quinta-feira, 24 de novembro de 2011

O ASSOMBROSO SILÊNCIO DO TIRANO: UMA RÉPLICA AO PÔSTER DE ACÉLIO TRINDADE


     
Li, com vivo interesse, a observação feita por Acélio Trindade (em seu blog) sobre a figura emblemática do ex-prefeito Biné Figueiredo e o seu intangível silêncio ensurdecedor. O seu silêncio é a explicita manifestação contraditória do espírito que agoniza diante de tantas mazelas por ele geradas. O nosso município é a típica idealização de uma mente monstruosa e pervertida para servir de trampolim aos seus interesses individuais. O ex-prefeito Biné Figueiredo é a clássica definição de um projeto engendrado nos porões da opulenta ganância e da opressão contra os menos favorecidos social, cultural e economicamente: os filhos da pobreza. O resultado dessa postura é o empobrecimento e a marginalização da comunidade codoense em todos os aspectos.
Na verdade, a luta depreendida pelo ex-prefeito Biné Figueiredo para angariar a simpatia do povo e criar uma legião de seguidores teve como pano de fundo a sua miserável cultura do assistencialismo, método repugnante e nojento; tal qual a tentativa de edificar uma imagem de um homem bom e sensível, cai no ridículo no momento mesmo em que silencia ante todo o barulho político na esperança de o povo não se lembrar de suas estripulias e malvadezas enquanto exercia o mandato de Prefeito no período de 2005-2008. As principais características desse bonachão são o:
1.      Egocentrismo e personalismo;
2.      Populismo e demogogismo;
3.      Concentracionismo e autoritarismo.
Ardil e extremamente dissimulado é capaz de enganar o mais sábio e expert cidadão de boa índole. Mas ainda bem que existem sujeitos críticos com capacidade intelectual de avaliar dialeticamente suas estratégias e articulações e apontar suas intenções nada boas e nem progressistas para proteger o município de sua insaciável sede pelo poder.
DO SILÊNCIO PARA A FALA E DA FALA PARA O SILÊNCIO: A TENTATIVA DE SE ISENTAR DE ERROS E SE MANTER COMO ICONE POLÍTICO
A virulenta odisséia política sempre trás à tona a possibilidade de se resgatar o vulgar e o insólito: é o caso em tela.
A tragédia política chamada Biné Figueiredo não escapará ao jugo popular. Nele, encontra-se toda representatividade da violência simbólica inimaginável que retrata o espírito de pobreza intelectual que permeia o imaginário popular por conta de sua irresponsabilidade como homem público em que promoveu o desmonte do aparelho de estado local em favor de si para si. Não é tolerável a reprodução de um retorno tão ingrato de um homem que tenta a todo custo se tornar em um ícone na política. A violência simbólica se traduz na sua metódica e indisfarçável demagogia apelativa; no seu discurso programado; na sua mão ferina batendo nas costas de cidadãos simples carregada de más intenções; no modo asqueroso de conquistar adeptos; usando para isso, mecanismos indecentes e condenáveis. Ah! O silêncio como pórtico da lucidez de quem pressupõe está agindo com muita habilidade ante as críticas entre os vários agrupamentos políticos – agredindo-se mutuamente, tentando justificar o injustificável; mas, no caso de Biné não há justificativa plausível pelo ato doloso da coisa pública -; porém, é necessário fazer uma pequena observação mediante tal comportamento do silenciado: a sua conduta em não aparecer para não ser lembrado como o apropriador de bens públicos – como no caso dos remédios e das carteiras escolares que estavam sendo transportado para a circunvizinha cidade de Peritoró -, seu silêncio não o isentará de ser punido pela prática de tal crime.
Nem mesmo o silêncio o salvará de sua pena perante a Justiça e nem mesmo perante apreciação popular. Pois, entendo que o povo é, de fato, sábio e ponderado, não aceitará o atraso, a perseguição, a opressão, a humilhação e o autoritarismo como acontecera recentemente; não acredito que o povo tenha “memória curta”, para esquecer tão rapidamente a escandalosa e escabrosa administração do ex-prefeito Biné Figueiredo. 
O povo é soberano. É capaz de enxergar sob a óptica da decência, do respeito e da liberdade, a verdadeira essência de um gestor comprometido com o desenvolvimento da cidade e não um promotor de miséria e de pobreza. E, apesar disso, ainda ousa afirmar que é homem bom e sensível, que ama Codó e os seus filhos; isto é pura balela! Não há amor no coração de quem humilha, persegue e maltrata. Codó vive hoje, um extraordinário período de liberdade plena, respeito e valorização da pessoa humana. Não cabem mais na atual pós-modernidade gestores com a mente ultrapassada e medíocre para governar uma cidade sem imaginar colocá-la sob o trilho do progresso; precisamos sim, nos empenharmos no sentido de recriar o conceito de progresso e desenvolvimento sob os auspícios de um futuro melhor e mais humano. A luta de um povo deve ser sempre nesta perspectiva, jamais retroceder no caminho que se apresenta vertiginoso e amplamente democrático. Acredito que o povo não efetuará o corte transversal da liberdade, da melhoria e do respeito, para apostar no retrocesso e no atraso.    
A questão central para o povo não é aferir uma lógica irreal somente pelo fato de Biné Figueiredo se articular politicamente e promover um verdadeiro festival assistencialista que, aparente e, momentaneamente, resolve os centenários problemas desse mesmo povo desassistido pelo poder público. A questão é muito mais profunda, ela gira em torno de um projeto político mais denso e radical que reduza, minimamente, as condições socioeconômicas (aqui, se traduz num projeto macro, para atingir as estruturas intocáveis do setor público) para beneficiar diretamente as massas populares oprimida e excluída de seus mais elementares direitos sociais expressos na Carta Magna, como p. e., a dignidade da pessoa humana.
A discussão em torno de um nome que já foi governante e que demonstrou toda sua incontida e voraz sede pelo poder não tem mais sentido, ela perde sua essência quando o nome em pauta já não consiste em nenhuma novidade como alternativa política, pois, suas ações já são por demais conhecidas e o pior de tudo, foi lesivas, lesa-humanidade.
Acélio permita-me fazer uma pequena discordância em seu comentário, quanto ao título do texto: “Binê se cala e coloca todos os grupos para trabalharem a seu favor”. Nesta observação tenho duas coisas para ampliar o horizonte reflexivo do atento leitor. Primeiro, é um equivoco afirmar que todos os grupos estão trabalhando para um único político que se mantêm distante dos holofotes e da imprensa; segundo, o silêncio retumbante expressa apenas a necessidade dele se manter fora das discussões para não ser alvo certeiro de suas cretinices praticadas durante seu mandato, governo esse marcado pela empáfia e o odor da corrupção desenfreada. Não faz falta a cultura da corrupção, queremos, sim, debelá-la.   
  Não podemos voltar ao passado! Nunca mais a política hitlerista! Adeus ditador!            

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

PERDÃO, MAS... O PT É A NOVA TRINCHEIRA DA DIREITA RENOVADA



A marca indelével do PT é a Ética na Política. Será mesmo?
Como fundador do PT em Codó tenho autoridade moral para imprimir minhas impressões sobre os recentes e não tão decentes acontecimentos e fatos ocorridos nos últimos três anos – contudo, gostaria de ater-me, especificamente, em relação ao ato solene de empossamento de uma direção não oficial de meu partido.
Ao adentrar no interior da UAOC (União Artística Operária Codoense) no horário marcado (15h00) deparei-me com uma faixa cuja inscrição afirmava: UMA NOVA HISTÓRIA PARA TRANSFORMAR CODÓ. Achei estar diante do marqueteiro Duda Mendonça, o mais trivial de todos. Mas não, logo percebi que se tratava tão somente de uma frase textual sobre um contexto descontextualizado. Causou-me grande laceramento a postura indecente dos condutores daquele ato ilegal visto que há um processo (pedido de anulação do PEDEX em virtude da compra de votos e de corrupção ativa) tramitando na Direção Estadual e que precisa ser avaliado e decidido e, com urgência, enquanto permanecer sub judice, ninguém está autorizado para falar e fazer qualquer ação em nome do PT; portanto, nosso entendimento é de que tudo o que foi realizado no dia de ontem pelos “ilustres” condutores do ato solene não deve ter validade e nem legalidade. Mas eles realizaram sabendo da ilegalidade, pois, no PT existem Documentos e Resoluções que disciplinam a organização e mobilização do Partido.
Muito bem, gostaria, no entanto, de esclarecer um ponto – trata-se na verdade, do meu comportamento e de minha atitude -, mesmo sendo o fundador deste Partido aqui em Codó e ser o único petista daquele período difícil, de resistência e coragem, não fui contatado por nenhum desses “ilustres” condutores para ouvir e opinar sobre o fatídico ato de empossamento ilegal. Deixemos de lado isso e vamos aos pontos cruciais que desejo abordar com muita coerência e criticidade como tem sido meu comportamento durante toda minha revolucionária militância política. Mas mesmo assim, compareci ao evento imoral, fui rechaçado, desrespeitado e deselegantemente atacado por figuras conhecidas e estranhas – não importa, pois, mais uma vez, dei uma demonstração de maturidade, ética e respeito, permaneci no mais absoluto silencio que, até mesmo minha alma sentiu o seu barulho, assistindo aquele ato teatral -, para ficar sintonizado com o que ali estaria ocorrendo. Então, vamos aos fatos:
1.      Primeiro gostaria de argumentar o slogan da faixa: UMA NOVA HISTÓRIA PARA TRANSFORMAR CODÓ. A impressão que se tem é a de que realmente trata-se de uma questão profundamente séria, comprometida e nova, no entanto, no imaginário marqueteiro incorreu num pequeno equivoco: não conhece a vida pregressa desses novos membros que retratam explicitamente o sentimento da orgia, do desrespeito e infração aos valores morais. Não cabe a tentativa de criar uma bela frase objetivando eliminar fatos desonrosos dessas figuras emblemáticas e sórdidas. A nossa História o revela tal situação. Portanto, tal frase não contém uma coerência com a nossa luta, com a nossa filosofia, com nossa ideologia, pois, subliminarmente, tal frase refere-se à triste figura do “Zezinho”, filhote da corrupção Binezista. O PT não necessita buscar elementos de fora comprometidos com a corrupção para apresentá-lo como alternativa ao povo de Codó. O PT possui quadro próprio preparado para administrar o município e, o que é melhor, isento de corrupção. Olha a Ficha Limpa! 
2.      Agora, vamos aos pronunciamentos ali construídos sob a batuta do endiabrado Emílio Matos. O primeiro a usar a palavra foi o pobre coitado do Geziel, como não possui riqueza intelectual, acabou mesmo só fazendo os agradecimentos;
3.      Depois, falou o delirante insuspeito filósofo, que, sinalizou com seu habitual discurso neoconservador (no fundo, a serviço da classe dominante, ou melhor, representante oficial da elite neoconservadora emergente local que detém o poder econômico, mas não possui o controle político, porém, deseja ardentemente, e, para isso, quer por força econômica eleger o seu primogênito a todo custo; vai ser um desastre a configuração política desse ‘garoto’ no controle da gestão pública)apontando um norte sem o mapa e a bússola, é até mesmo motivo para risos quando a gente escuta sua falácia equilibrista; suas fraseologias curtas e sem nexo, é um brado sem ressonância, pois, definitivamente, revelou-se a mascara da subserviência); 
4.      O outro orador Yuri Correia, reporta-se à fraseologia oca da escrita da história: “escrever a história, não virar a página”, interessante afirmativa, mas, cabe uma interrogação clássica sobre tal frase: desde quando ele faz história política em nossa cidade? Pelo visto, desde nunca, pois, desconheço politicamente essa figura como combatente, como militante; bem, será que ele estivera em algum momento da História à frente de alguma das organizações estudantis já que passaste por uma Universidade (e, no mínimo, deve ter sido pública, mas toda tua carreira estudantil fora feita numa escola particular, visto que é oriundo da pequena burguesia) lutando por uma educação de qualidade, meia passagem, foste para as ruas pedir o impeachment de F. Collor citado pelo líder da UBES (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas?) Aliás, você sabe o que é reescrever uma História? O que é uma Luta classista? O sentido profundo da História não dista apenas na fala, mas no ato, que se sustenta na ética. O discurso meramente formal não produz efeito prático se não há, efetivamente, uma práxis histórica entre sujeitos fazendo intervenções e criticando as convenções sociais instituídas e controladas pelas elites dominantes, aquela que Gramsci denominou de “grupo hegemônico”. Contudo, é preciso e necessário que estude com mais afinco sobre História e, especialmente, a História Política Universal para compreender melhor o PT e não falar asneira, aleatoriamente.
5.      A fala do intrépido endiabrado Emilio Matos condensa tudo aquilo que existe de podridão. O simples fato de ele balbuciar toda e qualquer palavra e/ou frase cheira mal e encarna o espírito da maquinação sórdida. Sua ‘digna’ (ou, indigna?) carreira política foca muito bem a destoante incoerência entre ética X moral; decência X honradez; sua fala é um retrato típico de um político carreirista miserável que é capaz de articular as mais cruéis manhas para se dar bem. Por conta disso, refrescarei a memória desse que é o mais endiabrado de todos os endiabrados que já tive o desprazer de me relacionar como sujeito que deve manter a atitude humana de suportar o insuportável, simplesmente pelo fato concreto de suas diabruras que o próprio endiabrado se surpreende. Ainda no desfecho de sua fala frisou com muita ênfase de que “esteve filiado a um único partido”, fazendo referencia à minha pessoa. Sim, de fato, em nenhum momento, procurei ocultar a minha saída do PT e para onde fui, mas, o meu currículo não há acusação de corrupção e nem mesmo um lastro de truculência e safadeza. Ao contrário, sou homem de bem, de paz e honesto em todos os aspectos! Agora, é bom avaliar quem de fato possui uma conduta ilibada e decente. Vamos à prova senhor endiabrado Emilio Matos? Quem tem rabo preso não deve dizer besteira publicamente. Tua vida como homem público é uma vergonha, jamais eu teria a ousadia de praticar atos tão venais, canhestros e abomináveis como vós tendes protagonizado no interior deste partido e, convenhamos, todos de acordo com a absurda anuência dos interesses das elites dominantes a quem vives servindo sistematicamente. O fato de ser partidário não o isenta de ser nocivo e maquiavélico; trapaceiro e presunçoso. Não tente demonstrar para a sociedade codoense aquilo que não simboliza, pois, o conheço profundamente e sei o que pensa essa mente do mal. Além de canhestro é um ser abominável. De igual modo, eu adentrei no PT pela porta da frente e, com todas as honras de um bravo militante, que superou o preconceito, a perseguição e as pilhérias dos representantes das classes dominantes em relação ao PT. Tudo isso, passei para provar ao povo codoense que a dignidade e a ética não possui preço e nem pode ser medida e transformada em moeda de troca e/ou barganha.        
6.      E, finalmente, para minha grata surpresa ouço o mestre cerimonial anunciar a mais rica, a mais notável e invejável aquisição parlamentar: o endêmico, insofismável e inoxidável nariz vermelho da extrema direita, filhote da corrupção Binezista: Domingos Reis. Devo confessar, amiúde, que o PT desta feita se superou. Mas, ainda tem mais: o séquito seguidor do parlamentar fora apresentado como uma nova aquisição, também: Horácio. Quem é Horácio senão uma alma penada à sombra do direitista mestre parlamentar? Devo aqui, aconselhar que não é de bom alvitre impor uma filiação que já fora rejeitada pela Estadual. Mas gostaria de enfatizar uma frase que finalizou o discurso do “endêmico, “insofismável” e “inoxidável nariz vermelho” citando a obra musical de um grande interprete da MPB Geraldo Vandré que escreveu o mais belo poema musical de nossa rica MPB tornando-se o hino da resistência ao entulho autoritário implantado neste país que perdurou por duas décadas e que sofrera - uma brutal perseguição dessa maldita ditadura – a tal ponto de ser encontrado por um brasileiro nas vielas de Londres como um pedinte e o trouxe para sua amada Pátria e o trecho usado pelo “endêmico”, “insofismável” e “inoxidável nariz vermelho” foi da letra “Prá não dizer que não falei das flores” (Caminhando e Cantando), o trecho foi o seguinte: “Quem sabe faz a hora, não esperar acontecer”. Mas, desculpe-me pela minha parca cultura, fiquei a imaginar tentando compreender o verdadeiro sentido da utilização de tal frase, naquele momento, pois, não caberia e nem cabe numa situação dessa magnitude, aliás, no decurso de seu contumaz modo de transformar o que é sério em gracejo – que é típico de sua conduta desprezível -, ainda ousa afirmar que estar filiado ao PT meramente por um ato circunstancial, visto que não teria chance nenhuma de sair candidato pela legenda que o elegeu, isto, comprova, indubitavelmente, seu oportunismo execrável, seu carreirismo nojento; mas, um detalhe: ele explicitou que como operador do direito sabe que a lei é modificada constantemente, por isso, ele tomou essa atitude de vir para o PT sem perder a condição de candidato pela possibilidade da reforma política não implicar na ilegitimidade de sua mudança de partido. Ora, convenhamos que a atitude do parlamentar filhote da corrupção Binezista, caracteriza bem o fundamento da surpreendente tentativa de filiar-se ao PT, o aspecto mais importante nesse simples ato é propositadamente esquecido pelos “ilustres” condutores do ato solene de empossamento: a sabatina. Esse é um erro grave cometido por esses inconseqüentes subalternos dos interesses das classes dominantes. Outro ponto culminante no discurso do “endêmico”, “insofismável” e “inoxidável nariz vermelho”, a indisfarçável e polida hipocrisia quando faz referencia ao ex-parlamentar petista de papel, afirmando que tivera vários embates com o mesmo, no parlamento, porém, nesse sentido, quero refrescar a memória de ambos que passaram a maior parte dos seus discursos rasgando cedas de um para outro. Quem não se lembra quando o ex-parlamentar petista de papel disse para o desafeto vereador “lavar a boca antes de falar do PT e de Lula?”. Esta frase incongruente hoje não faz mais sentido senão para ridicularizar ambos, pois, ambos hoje têm interesses específicos: suas candidaturas. E neste aspecto, o que importa é a viabilidade das candidaturas e não o caráter essencial do Partido, seu projeto político e sua luta em defesa da classe trabalhadora como deveria ser, contudo, tudo isso, está alijado, rasgado; o fator preponderante é o interesse pessoal, individual, em detrimento da coletividade e, sobretudo, do projeto alternativo do Partido.
7.      O último a falar e era esperado por todos, inclusive, por mim, o pseudo pré-candidato propalado pelos “ilustres” condutores do ato solene de empossamento da direção municipal, cuja filiação – reafirmo – fora rejeitado pela estadual: o “Zezinho”. O time encabeçado pelo endiabrado Emilio Matos, teima até mesmo com a Direção Estadual. Mas aguardemos o resultado disso mais tarde.  Agora, quero exprimir meu ponto de vista sobre a fala tola do “Zezinho”. Primeiro ele precisa entender que existe um valor moral que deve ser conservado por todo ser humano - pelo menos é o que se espera – respeito. “Zezinho”, você precisa compreender uma coisa simples: o PT não é do endiabrado Emílio Matos e nem da corja que o acompanha, o PT pertence a todos nós, e você é um corpo estranho no ninho do PT e todos os seus séquitos que o acompanha. Segundo, você precisa estudar política e conhecer a História de nosso país para, em seguida, conhecer internamente a história do PT e, acima de tudo, respeitar os Documentos e Resoluções do mesmo. Não trilhe o caminho percorrido pelo endiabrado Emilio Matos, pois, esse caminho é tortuoso e maléfico. Terceiro prima pela ética, aliás, essa questão não faz jus à sua pessoa, pois, hoje és processado pelo TCU. Diga-me que é mentira? Mostrarei que você é uma farsa política, a tua passagem pela gestão da administração da circunvizinha cidade de Capinzal do Norte demonstra verdadeiramente o teu espírito público para com o erário. Outra coisa digna de nota: o homem decente conserva em si valores morais e familiares como conduta irrepreensível perante a comunidade. Seria interessante que lesse o magnífico livro de Trotsky: Questões de modo de vida. A moral deles e a nossa. Esse extraordinário pensador revolucionário ucraniano nos dá uma vigorosa lição de vida e entendimento social nas relações de vida comportamental e cultural. Quanta pobreza em vossa fala “Zezinho”. É preferível ouvir um anedotista que sua repetitiva e enfadonha ladainha reformista. Será que você sabe o que é reformismo? Volto a solicitar: estude mais profundamente a história para que tenhais um pouco de discernimento e seja menos prepotente com sua língua e mente medíocre falando politicamente. É incrível sua miopia política, sua incapacidade de enxergar a realidade social local, mas, diante do seu corpo de informantes só poderia resultar em um desastre seu discurso. É “Zezinho” você vai precisar de uma ilustração para aprender a ser um principiante no caminho da disputa política dentro dos marcos regulatórios da democracia petista, pois, a ala na qual vós estais bebendo é uma fonte contaminada pelo vicio e pela mentira. Não imagine que no PT você será o intocável, o inatingível, saiba que o PT é um partido que, efetivamente, não possui proprietário particular, diferentemente das legendas de aluguel que estais habituado a conviver. No PT o embate é a essência de sua existência, não somos detentores da verdade absoluta, contudo, todo processo deve ser submetido à avaliação dos filiados e é por esse motivo que a critica, a discordância e o direito de participar fazem parte da democracia petista. Revelar nas entrelinhas o conteúdo de seu discurso, confesso, é quase impossível devido a sua falta de criatividade e atualidade da realidade socioeconômico e cultural local. É uma lastima seu conteúdo. Precisa melhorar consideravelmente, pois, a fala pela fala não criará as condições necessárias para uma ruptura que o aponte como uma alternativa progressista, aliás, de progressista não tens nada. A tua trajetória política é um pecado capital. Não posso acreditar num homem que fala de ética e é antiético, não posso acreditar num homem que afirma ser honesto e estar processado. Esse tipo de coisa não é compreensivo à minha avaliação hoje sobre o que são de fato os valores supremos como a ética e a honestidade, além é claro de outras questões centrais como a moral, o respeito à família; enfim, um verdadeiro exemplo de cidadão.  O PT não precisa de um candidato com um nome envolvido com a Justiça, mas de um homem simples e ético para fazer a história de nossa cidade diferente. “Zezinho” não interprete mal meu posicionamento, mas, falar mal da educação é realmente estar “boiando” no tempo e no espaço. É por isso que reafirmo: você precisa estudar mais a nossa realidade socioeconômica e cultural e educacional para poder emitir um ponto de vista de caráter eminentemente político num partido da dimensão do PT e que tenha substancia tal informação. Porém, o grande equívoco cometido pelos oportunistas de plantão e de primeira hora é tentar desqualificar a gestão - seja ela qual for -, sem conhecimento de causa. Conhecer a realidade codoense é preciso conhecer cada personagem que estiveram à frente do poder político e ao longo de um século e uma década e meia de emancipação política que jogaram o município no atraso e no conservadorismo autocrático. E o resultado disso, é a intensa pobreza e marginalização social, pois, concretamente, as lideranças tradicionais deixaram de cumprir com sua função enquanto detentores de mandatos. E agora, vejo você suspirar, sonhos e apontar soluções definitivas para os seculares problemas existentes em nossa cidade. Calma com o santo, pois, o andor é de barro! Não tente impor uma fantasia e não venda uma ideia ilusória e tola para os munícipes de que será a solução de tudo. A priori tua pseudo pré-candidatura já é um equivoco, pois, no PT ninguém é apontado como pré-candidato pura e simplesmente, mas, segundo a Resolução do 4º Congresso Extraordinário é necessário articular as Prévias e será nelas que o PT indicará o seu candidato e/ou alianças para o pleito de 2012. É por isso que fico tranqüilo diante de todos os acontecimentos evidenciados nos últimos tempos sobre a legenda do PT. O PT que fundei nos idos anos de 1989 tem como princípio a verdade, a ética, a solidariedade, o respeito, a justiça social e, principalmente, a democracia. Esses elementos ainda são parâmetros para que eu possa lutar em defesa de sua preservação. Não posso concorda quando um estranho se dirija a um Coletivo partidário e os acuse de “apaniguados”. Esse Coletivo tem História de luta, possuem uma conduta coerente, são solidários, não perdem jamais sentido da justiça igual para todos. Não posso concordar com esse discurso medíocre e sem nexo, antes de qualquer coisa, é preciso saber se conduzir para estabelecer alguma crítica a qualquer companheiro que detém uma larga contribuição para a História do PT e, especialmente, a de nossa querida Codó. O nosso Coletivo partidário tem um nome: CNB (Construindo Um Novo Brasil). Somos responsáveis pela transformação por que passa a nossa grande nação brasileira, pois, lutamos um quarto de século para conquistarmos o poder central, elegendo Lula e fizemos uma grande revolução social sem, contudo, pegarmos em armas! “Zezinho” tu tens de aprender muito no campo político, particularmente, sobre ética, moral e bons costumes. A conquista do poder não é tarefa fácil, mas, não é impossível e, para isso, as correlações de forças estarão sempre no embate e, dependendo das circunstancias, um dos combatentes sairá vitorioso. A forma como lidar com essas circunstancias serão desenvolvidas através táticas e estratégias de tal modo que, num dado momento as forças as articulações realizadas sairão conforme o plano arquitetado. Portanto, numa luta política a pressão se constitui no mais perigoso inimigo contrário aos objetivos traçados.  
A sua fala foi por demais míope e ressequida, não apresentou nada de extraordinário e/ou novo para que possa encantar o povo de forma vibrante. Volto à argumentação inicial: seu discurso não contempla a totalidade da realidade, digo mais, nem 10% daquilo que deseja expressar, pois, no fundo, nada tens a apresentar como alternativa. Apenas atacou de forma superficial e deturpada a figura do gestor como se o município estivesse completamente abandonado; porém, reafirmo: em nenhum momento da História de emancipação política codoense a sociedade tem testemunhado um vertiginoso momento de explosão de desenvolvimento local. Ademais, o que importa é o fato de se estar trabalho em prol do povo e da terra.
Lamentamos a sua incoerência discursiva com todas as dimensões imprevisíveis, alastrando e apontando uma realidade local irreal, inerte, sem capacidade produtiva; no entanto, é bom frisar que o mundo mudou e a mudança requer de cada um de nós, a mesma proporção e grau de mudança interior e exterior e isto se retrata na forma e no conhecimento teórico e prático de tal mudança. Finalizando essa minha pequena observação sobre o ato ilegal dos “ilustres” condutores da posse. Lamentável. O sentimento que aflora é o de que a ambição pessoal fala mais alto do o da Coletividade partidária. Por isso, afirmo concretamente: o PT de Codó está se transformando na trincheira da Direita extremista renovada. O “Zezinho” é a expressão mais forte dessa nova onda neoliberal globalizante.