domingo, 22 de janeiro de 2012


A LUTA PELA CONSOLIDAÇÃO DEMOCRÁTICA E DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL EM CODÓ

A nossa História sempre foi marcada pela presença do discurso conservador e pela predominância opulenta dos agentes econômicos e segmentos políticos tradicionais controlando o poder político e a vida social da comunidade. Tal modelo administrativo concentrador e antidemocrático, ao longo das duas últimas décadas perderam sua força social e politicamente e, como resultado disso, a mudança cultural estabeleceu um novo momento na perspectiva da transformação estrutural. As elites dominantes perceberam, também, que a cultura miserável do assistencialismo não se constitui mais em trunfo para garantir o poder. O poder político, agora, deve ser disputado num novo horizonte e dimensão: horizonte da mudança e dimensão da realização. Nenhum gestor com experiência e, até mesmo, os novatos não ousarão utilizar-se apenas do expediente corriqueiro – o discurso feroz e desnorteado como recurso último para a conquista do poder político local -, para sensibilizar o eleitorado. Foi a época dessa estratégia oportunista! Atualmente, os recursos apresentados basicamente são dois, a saber: 1. Plataforma de governo robusta; e 2. Implementação seqüenciada das ações propostas.
A construção de um modelo administrativo pautado no tripé: I. Democracia, II. Desenvolvimento e, III. Liberdade, não pode querer exigir que a Sociedade Civil vislumbre o conceito gerencial inverso! Precisa e com urgência consolidar tal modelo. A sociedade civil, por sua vez, necessita com muita cautela e critério absorver e avaliar a articulação política desenhada pela atual gestão que adotou e revigorou todas as políticas públicas beneficiando as camadas sociais menos favorecidas economicamente. O exemplo disso, basta citarmos os programas em parcerias com o Governo Federal no setor da Secretaria de Assistência Social e Segurança Alimentar – Programa Bolsa Família, Pró-Jovem Urbano e etc.
A crescente consolidação e o aperfeiçoamento da democracia são bastante singulares e visíveis nesta gestão. Na verdade, em nenhum momento de nossa História verificamos elevado grau de respeito à comunidade codoense. Se de um lado, constatamos tal efetividade, de outro, certamente, não suportaremos mais o retorno do conservadorismo e do terrorismo nefando disseminado pelo gestor que nos antecedeu, aliás, a personificação do mal – na figura de Biné Figueiredo -, retrata um terrível momento de nossa História, consagrado ao atraso social, econômico e, sobretudo, político. Codó não mais padece de artrose e conjuntivites nas suas articulações sociais, ao contrario, intensifica-se cada vez mais a presença popular na atual gestão demonstrando sua força e apresentado suas demandas em pé de igualdade com o atual gestor. E, mesmo dando um tratamento exemplar e respeitoso ao povo, o governo Zito Rolim se mantém mais próximo e íntimo desse povo, afinal, fora conduzido pelo mesmo para servi-lo e, assim, está agindo, parcimoniosamente.
O elemento desenvolvimento é caracterizado pelas ações de ordem social tais como: infra-estrutura, energia elétrica na zona rural, a construção da ponte sobre o Rio Codozinho, casas populares, reforma, ampliação e construção de novas unidades escolares. O governo Zito Rolim primou pela valorização e revitalização dos espaços públicos de nossa cidade. Sem dúvida, todas as ações desembocadas na configuração do retrato de nossa cidade proporcional uma melhor qualidade de vida e, ao mesmo tempo, um ar mais puro e leve, associado à democracia participativa. É com essa macrovisão econômica e social que o atual gestor Zito Rolim pretende dar sequência até ao último dia de sua administração. O caráter        
Caberá à Sociedade Civil determinar o seu futuro. E o futuro será determinado pelo campo político. Certamente, diversas correntes políticas e visões ideológicas surgirão na esteira da disputa pelo aparelho de estado local. Aqui é fundamental inquirir um ponto de vista sob a óptica política. Caberá, de fato, à Sociedade Civil identificar e conhecer melhor a conduta e a prática de todas as correntes e pensamentos que se lhe apresentem como alternativas para sanar, em definitivo, as mazelas acumuladas historicamente pelos representantes das elites conservadoras. As falas a serem usadas pelas distintas correntes políticas, a priori, terão o mesmo conteúdo ou, melhor, serão semelhantes e, até mesmo, criará confusão na opinião pública, pois, corresponderão aos anseios mais intimo da comunidade. No entanto, devo alertá-la (Sociedade Civil), não confiem em representantes que já estiveram no poder e nada executaram, ao contrário, construiu um império financeiro e nada para o povo, e, ainda tem outros que, apesar de nunca terem tido a oportunidade de se apropriarem do poder político, já o conhecemos pela sua história e sua forma de administrar seus bens e o conseqüente tratamento aos seus funcionários. Tenhamos cuidado esses esfomeados!
A Sociedade Civil certamente vai avaliar com muita serenidade e, sobremaneira, voltará sua atenção para o espectro de uma avaliação: a comparação. A ciência social nos aponta como instrumento essencial numa pesquisa a presença de elementos intrínsecos para coletar dados e, assim, estabelecer os resultados propostos, por isso mesmo, a S   ociedade Civil precisa criteriosamente avaliar o governo Zito Rolim com imparcialidade e levar em consideração as ações desenvolvidas e executadas. Obviamente, que será possível verificar todos os elementos significativos e negativos, porém, a vantagem pesa sobre os positivos, afinal, a história nos mostra que é impossível num período curto resolver todas as celeumas sociais deixadas pelos representantes das elites dominantes nos últimos 116 anos de emancipação de nossa cidade.
O conceito de liberdade nessa gestão assumiu um caráter distinto: deixou de ser privilégio de poucos para açambarcar de forma efetiva e ampla, todos os munícipes independentemente de sua condição social ou de classe. Liberdade essa conquistada a duras penas, sob a forte presença do terrorismo, da opressão e da soberba. O povo codoense percebe e sente, hoje, uma névoa que o cerca - a névoa da coragem, da satisfação e da gratidão -, pois, o clima tenso e negro que se fazia presente nas hostes do governo hitlerista (Biné Figueiredo) foi dissipado na gestão Zito Rolim. Eis, aí, um componente desigual em favor dos menos favorecidos, por conseguinte, ele se constitui em Categoria para análise comparativa entre a gestão Zito Rolim e Biné. Quem, de fato, primou pela presença da democracia, do desenvolvimento e da liberdade em nosso município? Isso precisa ser realmente levado em consideração e, mais do que isso, deve ser objeto de reflexão por parte da comunidade sem nunca perder de vista a possibilidade da continuidade e o horizonte processual de transformação que vem sendo operacionalizado em nossa cidade!

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

A TRAÇA


A pósmodernidade trouxe consigo a ideia da sociedade do conhecimento ou, simplesmente, a complexidade do conhecimento e, nela, o individuo tenta acompanhá-la de um modo, ou de outro; a habilidade e a capacidade intelectual é o recurso natural para que tal indivíduo se sobressaia nesse novo panorama socioevolutivo. Para um individuo atingir sua maturidade intelectual – e, a partir dela -, desenvolver atividades pertinentes ao contexto em que está inserido, deve, a priori, ser um profundo articulista e, ao mesmo tempo, demonstrar e dominar os conteúdos abordados. É interessante que façamos aqui, algumas considerações nessa linha de raciocínio no que tange as características que define, de fato, um profissional com capacidade para exercer com mestria sua função tendo toda uma clareza das situações e circunstancias particularmente as que os envolvem emocional e profissionalmente:
ü  O caráter e a natureza da política profissional exigem, em primeiro plano, a imparcialidade e probidade ética;
ü  O comportamento dúbio do profissional impõe a seriedade e o compromisso enquanto sujeito do processo informacional;
ü  A falta de preparo e de compromisso compromete seriamente a imagem, a identidade e, sobremaneira, a credibilidade do profissional que supõe ter enquanto transmissor de informação;
ü  A conduta profissional deve orientar a caminhada sem nenhuma fissura em sua biografia.  
Diante dessa observação cabe uma pequena pergunta: você profissional possui realmente as características e as virtudes impostas à sua formação e, principalmente, seu trabalho?
Bom, mediante isso, quero abster-me do silêncio e da omissão perante a insolúvel entrevista concedida pelo ilustre Sr. Alberto Barros ao ancora do Programa Confidencial, Marcelo Rocha, no dia 07 de janeiro de 2012; ater-me-ei, especificamente, sobre a educação. Tal posicionamento merece de minha parte uma brevíssima retomada:
1.      A ideia da competência administrativa e/ou incompetência, ao longo da evolução histórica está indissociada do discurso burguês construído pelos setores políticos dominantes tentando de forma aviltante desqualificar quem está no comando do poder. E como estou à frente de um Cargo Comissionado estratégico e fundamental para garantir uma excelente visibilidade ao governo pelo trabalho realizado, nada oportuno para que vós tenteis implantar uma articulação negativa desejando, assim, minha fragilização e desestabilização, porém, vo-lo afirmo que, recentemente, tentaram tal pecha sem sucesso. Devo dizer-lhe, ainda, da tranqüilidade sobre a  minha capacidade administrativa, que está intimamente ligada à minha coerência, ao meu espírito elevado de humildade e respeito e da minha honestidade inconteste.
2.      É muito triste verificar a completa insolvência e total despreparo de ambos (tanto entrevistador e entrevistado) sobre o nome da figura que supostamente iria substituir-me (primeiro, ela não reside em Caxias e nem trabalha na UEMA, perdão, mas, ali, sim, foi uma demonstração clara de amadorismo e infantilidade com a informação, tenha piedade desse profissionalismo quedado! Ufa!). A articulação (que, por sinal, foram muitas!) para tentar provocar uma revolta e/ou antipatia do gestor sobre minha pessoa, nunca tivera sucesso e nem sensibilizou o prefeito Zito Rolim para solicitar o cargo por incapacidade ou outro motivo; o fato real é que detenho e gozo da confiança plena do prefeito Zito Rolim e, acredito, por uma questão de merecimento por tudo que represento e simbolizo enquanto homem público decente e ético.
3.       Ora, se de um lado, percebo a finalidade de seu famigerado discurso destituído da veracidade e da verdade, na vã tentativa de macular a minha imagem e pondo a toda prova o meu completo analfabetismo educacional (ou seja, minha completa incapacidade teórica e prática sobre a temática educacional); devo argüir com muita sobriedade que me sinto à vontade para debater tema tão importante e discorrer sobre sua aplicação para instaurar um novo conceito sobre o ato de reeducar o homem (e, quem sabe, você mesmo ser reeducado para conviver nas relações sociais e interpessoais de maneira menos impoluta e menos pedante, uma marca de sua pessoa. De outro, vislumbro concretamente a vossa irresponsabilidade e pressa na construção mal elaborada do discurso velado, sem consistência e cheio de nuanças ridículas.
4.      Sr. Alberto Barros vós sóis um individuo marcado pela opulência e a ambição desmedida; sua fome infindável pela aparição é profundamente doentia. Na realidade, uma medida humana só pode ser efetivamente sopesada, pelo valor moral da Ética Humana, contudo, vós sóis, destituído desse valor fundamental e, além disso, és mais um, que desceu à vasta escuridão da sordidez. Foste inoportuno, não zelaste pela boa conduta profissional e disseste na entrevista, mui ardilosamente, mentiras sobre a realidade educacional - foste testemunho vivo desse momento explosivo de desenvolvimento na área educacional -, por isso, perdeste o maior patrimônio que um homem pode possuir: a dignidade. O verdadeiro representante de valores nobres não age de forma sub-reptícia, visando desconstruir fatos e verdades utilizando-se apenas de palavreados soltos, sem nexos e frágeis – somente por uma mera e ilusória mudança de agrupamento político pressupondo, com isso, gerar expectativas com cunho político que, de uma forma, ou de outra, atingisse duplamente o objetivo traçado com tal tática:
ü  Primeiro, gerar uma intensa insatisfação popular em relação ao governo Zito Rolim, tentando com isso, fragilizar e fracionar a unidade interna e sua conseqüente estabilidade; porém, tal intento não será alcançado, pois, a governança é robusta e sólida.
ü  Segundo, e, como resultado dessa insatisfação popular o beneficiado seria o pré-candidato e filhote do Imperador mordaz; teu novo chefe! Servirás a ele impiedosa e fielmente, fato lamentável! Inauguras, na verdade, um novo ciclo em que teu perfil como profissional está manchado e descredibilizado perante a opinião pública. Aliás, diga-se de passagem, que a opinião pública, conforme dizes tu: “é um povo sábio e não podemos subestimá-lo, pois, ele está acompanhando todos os fatos”.
Sr. Alberto Barros ao elaborar o presente texto com o sugestivo título, o fiz para afirmar a simbologia representada pelo teu comportamento e pelo desserviço emprestado naquela enfadonha entrevista. Foi um ato impensado e, diria até, heróico, sob o ponto de vista da subserviência e toda plenitude da desgraça que se apossou de ti, a partir de sua manifestação maldosa e criminosa. Por isso, o considero como uma traça que corrói e destrói os sonhos e os desejos do povo codoense aludindo asneiras. Sr. Alberto Barros a verdadeira luta por espaços não consiste em estabelecer tramóias e, sim, demonstrar através de atos e palavras sinceras a nossa intenção e nossos objetivos, sem nunca perder de vista a lealdade. Esse é verdadeiramente, o sentido da explosiva confiança adquirida.
Finalmente, expresso meu veemente repúdio ao ato impensado, infantil e oportunista, na tentativa insólita de desqualificar o governo Zito Rolim, além de tentar imputar uma pecha à minha persona grata, também, tentado atingir meus brios, no entanto, nenhuma dessas maquinações porá em xeque a sólidez do governo Zito Rolim e nem a quebra de confiança do Prefeito sobre mim. Permita-me dizer-lhe que a confiança só é cultivada, alimentada e consolidada se houver um elemento que complemente o seu sentido real e não a razão inversa rompendo laços abruptamente como fora praticado por vós, sem levar em conta os elementos constitutivos: a discrição, o tempo e a lealdade.
Sr. Alberto Barros o homem dotado de princípios e ética quando desempenha funções públicas importantes em qualquer esfera, ao sair deve ser discreto, não deve ser espalhafatoso como uma prostituta de bordel que sofre agressões de seu parceiro, mas, não pode fazer nada – pois, ela está vendendo sua paixão e, quem vende alguma coisa não pode se queixar, posteriormente se o preço foi ou não justo -; entretanto, em vosso caso, não foste agredido e nem sofreste punição alguma, ao contrário saíste por iniciativa própria, para alardear inverdades sobre a educação e outras coisas mais. Seria mais sensato e menos opróbrio se fizesse do silente o teu oráculo; terias mais ganho e, certamente, adquiririas admiração e mais respeito da comunidade e, não demonstrar irreverentemente tua ignomínia extremada satisfazendo, assim, ao ego do Imperador – teu eterno chefe, aliás, que te criara e alimentara - esfomeado pelo poder político.       
Diante desse lastimável quadro de horror intelectual preparado pelo teu novo eterno chefe, O Imperador e divulgado pela mídia, digo apenas uma frase: sinto muito, mas, a hora é de avançar nas conquistas e novas realizações. O futuro é promissor perante a experiência da gestão atual.  
     

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

POR QUE NÃO SOU CANDIDATO AO PARLAMENTO MUNICIPAL?



Dialogando com diversas pessoas – não apenas do meu circulo de amizade – mas, outras além, sempre indagando sobre a possibilidade de eu sair como candidato ao cargo de Vereador em 2012, já que ocupo a importante Pasta da Educação no governo. Contudo, a minha resposta tem sido sempre uma e a mesma: não tenho a menor pretensão de concorrer a uma cadeira no parlamento municipal neste momento, e, ao mesmo tempo, procuro de forma sintética explicitar minha posição que, de uma forma, ou de outra, tem certa radicalidade. Basicamente, são três argumentos utilizados pelos meus interlocutores sobre a possibilidade de minha candidatura ao parlamento municipal, a saber: 1. É o Secretário mais importante da gestão atual; 2. Realizou um conjunto de ações que valorizou o magistério municipal e, 3. Possui uma trajetória de luta política comprometida com a transformação social local através da luta político-partidária (PT).
É extremamente radiante ouvir elogios – isso, provoca em nosso ego uma massagem muito positiva e nos sentimos bem -, e, de igual modo, as críticas, que nos forçam a reavaliar a conjuntura presente e tentar acertar e fazer avançar o melhor; porém, há outros elementos a serem observados levando-se em consideração alguns fatos políticos reais e concretos sobre quem assumiu cargos de primeiro escalão e, em seguida, privilegiou as ações focadas tão-somente na perspectiva de disputa de um cargo político em detrimento da verdadeira função assumida. A história recente nos mostra claramente esses fatos!
Diante dessa constatação quero expor o seguinte para justificar a minha não-candidatura a uma cadeira no parlamento municipal:
1.      Historicamente, já tivemos experiências negativas de dirigentes que assumiram postos importantes na gestão pública e que utilizaram o cargo com a finalidade de concorrer um mandato outorgado pelo povo, contudo, o povo rejeitou a maioria desses candidatos oportunistas e corruptos;
2.      A sociedade civil como um todo ainda não degustou com a tranqüilidade devida todas as ações operacionalizadas pelo atual gestão; ainda que visíveis, como p. e., a política da infraestrutura: pavimentação e asfaltamento de várias vias urbanas, recuperação de estradas vicinais; 1.000 unidades residenciais do Programa Minha Casa, Minha Vida em parceria com o governo federal e etc.;
3.      Muito bem, sei da importância da Pasta da Educação, mas, a questão não é apenas ser o Secretário, mais sim, trabalhar com responsabilidade e compromisso para que, o reconhecimento pelo trabalho depreendido aconteça naturalmente, e, isso, demanda tempo. Portanto, não serei precipitado e não tenho a intenção de cometer o mesmo erro e equivoco de outrem, que não deu certo utilizando tal estratégia.
4.      De igual modo, tenho a plena convicção e consciência de que realizei um conjunto de ações que trouxe para o Magistério Público uma nova roupagem no que concerne à sua valorização e respeito. Além disso, proporcionamos outras ações que notabilizaram o município como um dos que melhor paga o Piso Salarial Profissional não apenas no interior do Estado, mas, também, do que Fortaleza, Teresina,  Alagoas, haja vista que todos adotam a jornada de trabalho de 40 horas.
5.      E, finalmente, sei que possuo uma história de luta muito densa e de larga experiência nos movimentos sociais, populares e sindical. E, para além, fui um dos principais protagonistas para a fundação do mais importante partido de esquerda da America Latina: o PT, meu grande filho em Codó. A minha intrépida luta não chegou ao fim com minha chegada ao poder e administrar a mais importante Pasta de toda e qualquer gestão: a Educação. Minha luta está para além dessa tarefa inconclusa, pois, a educação é um processo contínuo e permanente de implementação nas diferenças e inclusões.
6.      A nossa cultura ainda é permeada pela presença muito forte do nome que pretende disputar um determinado cargo público está associado ao poder econômico, bem como, à tradicional representação familiar. Isto constitui um grande equivoco por parte da comunidade em não estabelecer uma ruptura sobre esta forma de fazer política em nosso município e, mais ainda, tentar mudar de postura em como fazer sua opção política.
7.      Diante disso, não pretendo assumir uma candidatura precipitada e sem uma articulação mais sólida, com apoio de segmentos e instituições sociais progressistas. Entendo ser importante para um homem público ter a capacidade e a serenidade e saber avaliar o momento histórico objetivando apresentar-se como uma alternativa para promover uma radical mudança no comportamento, na postura e na conduta daqueles que optaram por fazer política com autonomia, independência, compromisso e serenidade.
8.       A decisão em não ser candidato ao Parlamento Municipal tem como fundamento a responsabilidade a mim atribuída para conduzir com espírito elevado a Pasta da Educação. E não usarei o Cargo Comissionado para transformá-lo em trampolim político, sendo oportunista, não, jamais serei um miserável e desprezível utilizando o Cargo para beneficiar-me politicamente.
9.      Sei o quanto é difícil renunciar a uma candidatura muito oportuna para sair vitorioso, contudo, devo asseverar, não tenho a capacidade para arquitetar atos reprováveis e sórdidos objetivando um sonho que, de uma, ou de outra forma, sentir-me-ei enojado pelo ato transgressor.
10.  Disputar uma cadeira no Parlamento Municipal não é tarefa das mais fáceis, pois, temos um currículo extremamente negativo de vários homens que passaram pelo nosso Parlamento e tornaram-se verdadeiros carniceiros do erário público. E no meu caso, não tenho a mesma cultura desses que transformaram o seu mandato em balcão de negócio, verdadeiros mercenários. Minha conduta prima exatamente pelo inverso dessa cultura doentia e desesperadora. Ser um Parlamentar com uma postura independente, autônoma e baseada na coerência de princípios é uma raridade no atual momento, entretanto, vo-lo afirmo, categoricamente, jamais irei utilizar desses expedientes profanos e violentos ante a sociedade civil organizada para perder, em definitivo, a minha credibilidade, jamais! Entendo que o Parlamentar é um homem público para defender as causas sociais e, sobretudo, fiscalizar as ações do governo de maneira equilibrada, sem criar fantasias e nem inventar conjecturas e trabalhar apaixonadamente em prol do município com isenção política.  
Minha tarefa e a minha luta em defesa de uma causa nobre e de uma cidade mais próspera e mais humana é a pedra de toque que carrego como principio basilar. A cidade que aprendi a amar, precisa urgentemente repensar a sua História. Não é mais possível hoje, a convivência com a prática da indecência, da imoralidade e da permissibilidade, no Parlamento Municipal como processo in natura; não é mais aceitável a conduta reprovável de certos dirigentes políticos que tentam postular uma cadeira no Parlamento Municipal institucionalizando-o na esteira da sobrevivência social e política, submetendo-se a mecanismos fraudulentos e licenciosos e, como consequência, engendra uma profunda revolta popular sobre si, enquanto homem público. O verdadeiro homem público não pode abdicar de seus princípios e de seus sonhos, para atender interesses estranhos à sua filosofia e ao que preconiza os ditames legais. O verdadeiro homem público deve consagrar, resolutamente, sua luta em nome da democracia, da liberdade, da igualdade, da equidade e do desenvolvimento e, ao mesmo tempo, confrontar as desigualdades numa perspectiva horizontalizada – ou seja, lutar para que haja um equilíbrio fundamental na redistribuição da riqueza entre os trabalhadores e cidadãos para viverem com um mínimo de dignidade.
Nunca neguei e nunca negarei a minha condição de lutador socialista! Minha filosofia política é na linha da concepção materialista da História. Aliás, devo asseverar que, nenhum sujeito histórico-dialético pode negar a materialidade como componente fundamental para a compreensão da realidade social e do mundo na possibilidade transformadora das estruturas dominantes. A minha vontade política associada ao desejo de criar as condições materiais e teóricas para reconstruir o convencional está para além do instrumento oficial, legalizado pela classe burguesa – no caso, o Parlamento -, como mediador dos problemas sociais.
Portanto, nesse momento, rejeito a ideia de querer ser postulante a uma cadeira no Parlamento Municipal. A História, certamente, reservará o momento apropriado num futuro não tão eqüidistante, para que minha luta, minha filosofia e minha concepção política sejam encaminhadas naturalmente, como uma necessidade intrínseca e essencial.  E o próprio povo com seu habitual senso racional acolherá e de bom grado o nosso projeto político alternativo. Afinal, o movimento pendular da História está sempre em movimento contínuo anunciando novos caminhos, novas perspectivas e novas lideranças.           

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012


NEM A DIREITA EXTREMISTA E NEM O NEOCONSERVADORISMO EMERGENTE IDÓLATRA COMO ALTERNATIVA DE MUDANÇA

“Em uma sociedade fortemente dividida em classes contrárias, é possível que o interesse da classe dominante seja assumido e sustentado até mesmo coercitivamente enquanto interesse coletivo. Em uma sociedade pluralista e democrática, na qual as decisões coletivas são tomadas pela maioria (ou pelos próprios cidadãos, ou por seus representantes), considera-se interesse coletivo aquilo que foi aprovado pela maioria.” (Bobbio. Teoria geral da política. Rio de Janeiro: Campus, 2000, pp. 220-221). 

A minha angustia política parte do seguinte pressuposto: o povo é de fato o detentor do poder político? O povo sabe avaliar uma conjuntura política de forma autônoma, independente e dialeticamente? Será que o povo é verdadeiramente soberano? O povo pensa numa perspectiva concretamente libertadora? Quem é capaz de aduzir um leve comentário que consagre a verdade de tanta incoerência e falta de conhecimento teórico para, apontar uma corrente política como alternativa efetivamente progressista e comprometida com a transformação radical das estruturas conservadoras que teimam permanecer como componente essencial dessa mesma transformação? Quem se atreve a atirar a primeira pedra e asseverar que o povo está completamente inteirado do processo político e que determinará o futuro modelo de desenvolvimento local cujas medidas e conseqüências de fato, resultem em benefícios para si mesmo?
O que está posto não é tão-somente uma mera querela particular entre agrupamentos políticos ansiosos pela apropriação do aparelho de estado para colocá-lo a serviço do povo, mas, tal disputa caracteriza-se apenas pelo interesse entre classes sociais pelo controle político e domínio hegemônico de uma classe sobre outra (ou seja, a permanente continuação dos poderosos se revezando no poder e oprimindo a classe trabalhadora).
A construção de uma possível candidatura alternativa capaz de impor uma profunda transformação social de caráter progressista tem de ser oriunda da classe operária, contudo, ainda é necessário um pouco mais de tempo para a comunidade codoense perceber tal importância processual desse embate político fundamental e se articular para tal tarefa histórica.
A pauta do dia são as eleições de 2012 e, neste processo, é preciso que compreendamos a nossa conjuntura política e suas implicações. O município codoense sempre foi palco de grandes disputas pelo controle do aparelho de estado local. E nessas disputas aparentemente inofensivas socialmente, os homens que se predispõe a conquistar tal aparelho de estado representam, na sua grande maioria, o segmento político e social elitista. Tal conjuntura histórica precisa tomar outro rumo: a concepção libertária de um mandato popular efetivamente. Nessa perspectiva, a coletividade codoense precisa reavaliar seu discurso cíclico pautado em nomes de personagens que geralmente representam interesses das elites dominantes locais e romper com tal discurso para, em seguida, introduzir um novo discurso que contemple em seu bojo o nome de uma personalidade oriunda da própria classe popular que seja qualificado para disputar o aparelho de estado e institua uma gestão verdadeiramente popular e democrática atendendo, dessa forma, as demandas históricas negadas pelas elites dirigentes - secundarizando as prioridades em detrimento de um modelo de desenvolvimento real e objetivo que inclua os excluídos social e economicamente.          
Falar e pensar são formas diferentes de agir e fazer numa perspectiva transformadora social e politicamente. Por isso, é fundamental que estabeleçamos alguns critérios e parâmetros para medir as alterações sociais ocorridas em nossa cidade para compreendermos os processos de tal modo que os encaremos com grande realismo e sem devaneios. Se assim o for, partamos, então, dos elementos essenciais postos no inicio deste texto como ponta do iceberg para uma reflexão mais contundente, acurada e profundamente provocativa. É interessante que observemos as entrelinhas de minhas inquietações políticas visto que elas ganham uma dimensão extremamente ampla e densa. A questão não é meramente provocar a reflexão, antes de tudo, é necessário um mergulho nas margens laterais dessas provocações. Vejamos então, o que foi posto para medição intelectual da realidade local, sem, contudo, tangenciar a verdade. O objeto em questão é saber se o povo tem autonomia, liberdade e capacidade de escolha política. Por isso, insisto tanto na necessidade de uma reflexão mais madura e real sobre o papel desempenhado pelo povo através de um ato social: o ato de votar. Será que o entendimento da coletividade codoense realmente se manifesta nessa condição? Ora, se assim o for, logo teremos um grande problema e com uma gravidade sistêmica: a perpetuação do controle político sob o domínio das elites conservadoras e extremistas. Vejamos, então, os motivos que fortalece a tese da dominação política, econômica e cultural pelas elites conservadoras local:
1.      Desde a sua emancipação política que o nosso município é dirigido somente pelas famílias abastadas;
2.      As decisões sobre quem disputará as eleições nunca passam pela apreciação popular, o máximo que as elites propõem como elemento democrático é o instituto de opinião pública (pesquisas fraudulentas), como se o resultado fosse verdadeiramente a população que está definindo uma candidatura burguesa para administrar o patrimônio público;
3.      O eleito, sempre é um representante da classe dominante para atender as demandas da própria classe dominante;
4.      A população não intervém diretamente e nem participa da gestão pública, pois a cultura construída ao longo da história é a de que quem foi eleito é que tem a responsabilidade de promover as políticas públicas, sem, contudo, sofrer pressão da sociedade civil organizada. Um governo autocrático.
5.      A sociedade civil organizada tem um papel imprescindível no processo político propriamente dito, pois, é ela quem determina por um ato legal (as eleições) a condução dos dirigentes para governar a instancia municipal, estadual e federal, e, nesse clima democrático cabe à sociedade civil deliberar sobre a escolha de tal representante. É nesse processo que nasce a prioridade sociopolítica: instaurar um processo de luta em defesa de suas demandas prementes; ou seja, repensar tática e estrategicamente sua decisão política ao escolher os seus governantes.
Diante desses argumentos introdutórios podemos constatar que é de suma importância para a sociedade civil reavaliar sua conduta mediante as disputas políticas em que pese nomes apenas de representantes de famílias tradicionais e conservadoras. Além disso, é interessante também, observar outro elemento de igual relevância: conhecer a história pregressa de cada candidato, a história do partido do qual está disputando o cargo e etc.    
Não é possível que o discurso da mentira, da hipocrisia, da falsidade e do “efeito bambolê” tenha algo de positivo e ganhe simpatia popular como se tal prática contivesse um programa de governo altamente progressista como uma grande novidade na perspectiva de mudanças reais. Estamos vivenciando uma experiência absolutamente frívola, onde o pretenso pré-candidato abusa e excede o bom senso da comunidade codoense com suas ações isoladas como se as mesmas fossem uma plataforma de soluções eternas para os nossos munícipes e, então, já condicionam essas ações na perspectiva de sair como candidato e, ainda mais, como o redentor de nossa tímida e pacata cidade. Isso é profundamente triste e vergonhoso. Tal pré-candidato é imaturo, inexperiente, desconhece o sentido verdadeiro da terminologia mudança social, além disso, é um péssimo orador. Tenho dito que: nem sempre o dinheiro é capaz de atingir todos os intentos daquele de quem o possui.
Aproxima-se o próximo período eleitoral (2012). Codó respira política. Aliás, tudo é política, até mesmo uma simples frase desconexa ganha dimensão excessiva e torna-se objeto de discussão estéril e sem um sentido claro e especifico. Mas o importante é que tal conjuntura implica o tom político seja tenha a finalidade precípua de manifestar alguma impressão e render dividendos para quem assim age; ledo engano, pois, nem sempre o que é professado como verdade é verdadeiro, principalmente, por quem já tem o hábito de mentir!
Coragem e ousadia são dois componentes raros hoje em figuras públicas de expressão. Quando muito, verificamos uma meia verdade para, numa outra metade da verdade prenunciada o sujeito tenha um trunfo para negociar mais tarde seu próprio discurso, visto que o mesmo atingiu algum interesse de um magnata. Ora, agindo dessa forma, a política nunca sofrerá de maneira efetiva uma modificação mais significativa que atenda as demandas populares.
Bem, diante disso, desejo expressar minha impressão enquanto cidadão e como parte integrante da sociedade codoense que participa diretamente da política. É interessante observar como alguns cidadãos/as avaliam e emitem seus pontos de vista sobre o caráter político e, principalmente, na questão local. Os blogs estão repletos de comentários de cidadãos e cidadãs comuns e, outros participantes misteriosos que não se identificam. Mas, o que desejo mesmo é contribuir com dois aspectos essenciais para o crescimento e o desenvolvimento de nossa altaneira cidade. Primeiro, o povo precisa tomar consciência social de seus atos. E, de que forma é possível verificar tal medida? Ora, se de um lado, o povo tem capacidade orgânica de perceber a articulação política e, nesse sentido, sabe quem e o que quer por trás de tal articulação, então, seria sensato que fizesse a recusa de tal articulação (pois, tal articulação é organizada por agrupamentos sociais de origem econômica elevada e que, por natureza deseja apenas assenhorear-se do poder político e tripudiar com o erário público, sem nenhuma configuração popular e preocupação com o desenvolvimento da cidade), a segunda é ter como meta prioritária a autonomia participativa dos movimentos sociais; nenhum movimento social pode sobreviver apenas criticando e criticando de forma superficial e sem uma demanda forte de luta.
A construção teórica dessa luta deve, portanto, constituir-se em elemento orientador para articular uma forte discussão sobre a nossa cidade e a sua conseqüente transformação social na perspectiva democrática. E para isso, é fundamental que o povo codoense se aproprie de sua história. As eleições são estruturas engendradas pela burguesia européia para substituir o antigo modelo padrão: as monarquias. E é por isso mesmo que devemos construir a nossa alternativa enquanto representante dos interesses da classe trabalhadora. Cabe, portanto, ao povo tomar em suas mãos o seu próprio destino e designar sua visão política no jogo idealizado pela burguesia traduzindo assim, os seus ideais; e é evidente que, a classe trabalhadora deve impor o seu projeto de governo e suas expectativas no comando do poder político.
O modelo político a ser construído pautado na tríade (democracia, desenvolvimento e participação popular) encerra, por sua vez, a fase embrionária dessa política medíocre e esdrúxula que temos atualmente, e, passemos para a seguinte, onde a conceituação política sofre uma reestruturação ideológica na perspectiva de uma Gestão modernizada (mais sólida e menos truncada), vislumbrando a concentração de forças do povo em favor de um governo menos obtuso, menos conservador, menos cruel e perseguidor. Creio que este é o papel elementar a ser desempenhado pela sociedade civil na reestruturação global do aparelho de estado local. A partir desse principio – o da reestruturação – é possível sim, movimentar a sociedade e estabelecer algumas metas claras e objetivas na tentativa de superar os entraves históricos e, ao mesmo tempo, impondo medidas amargas, resgatando o sentido vital do desenvolvimento social de nossa cidade.
As forças e/ou agrupamentos políticos existentes hoje, e que proclama para-si o direito de ser oposição ao Governo de Zito Rolim não retrata, efetivamente, uma oposição verdadeira, mas, apenas, circunstancial. Tal configuração política não simboliza o sentimento profundo da sociedade civil, mas, simplesmente, a inanição política. É sintomático o completo desespero dessa oposição fraca em relação às sua críticas sobre a Gestão de Zito Rolim. Sintomático também é o crescimento da credibilidade do Governo Zito Rolim. Isso é de fato, um fato inconteste!
A tentativa da oposição de criminalizar, abruptamente, o Governo Zito Rolim, não tem surtido efeito moral e nem tem dado resultados favoráveis que os beneficiem politicamente. Na verdade, à medida que a oposição tenta imprimir uma crítica infundada, a reação popular é propensa a defender o Gestor, pois, a intensa articulação feita pela oposição visando esse intento não aparenta seriedade, e por isso mesmo, cai no ridículo. Todos os atuais opositores são velhos lobos conhecidos.  
A oposição que hoje se manifesta enfezada e raivosamente, contra Zito Rolim, tem características clássicas bem definidas. Note bem o titulo deste texto. A priori, temos alguns nomes que almejam conquistar o aparelho de estado local, a saber: a) Binê Figueiredo (o ficha suja); b) Francisco Nagib ( o menino amador e inexperiente); c) José Francisco (também ficha suja e desleal); d)Ricardo Archer (o outro menino amador e agressivo). O que temos de semelhante entre esses prováveis candidatos? Todos, exceção, são representantes das elites e de si mesmos. Nada de extraordinário nisso, contudo, é preciso esclarecer o seguinte:
ü  O pré-candidato Biné Figueiredo já foi por duas vezes o mandatário deste município e, por conseguinte, imprimiu o seu estilo e modelo administrativo: concentrador e autoritário. O estilo imposto pelo ex-prefeito caracterizou-se pela incompetência, pela incapacidade de realização, sobretudo, pela intolerância a qualquer tipo de manifestação popular. Politicamente, seu estilo pessoal é muito semelhante ao famigerado ditador alemão Adolf Hitler. Não tem Projeto político para a cidade, usa a força dos meios de comunicação de massas para professar heresias, falsidades e mentiras. É defensor clássico de administração baseada na concentração do poder e não descentraliza decisões. Por sua cultura viciada não confia em ninguém, apenas no seu filho Deputado, por que: “Biné é Camilo, Camilo é Biné”.
ü  Francisco Nagib, uma fabricação de última hora. Não possui experiência administrativa. É volúvel no trato das questões apresentadas em seu Programa semanal. Além de sofrer do “Karma” que sofre o seu preceptor: a histórica rejeição popular. Não conseguirá emplacar como alternativa, por mais que deseje a família real. Será um investimento altíssimo sem um resultado concreto. Além disso, padecerá de um déficit: a capacidade discursiva. Certamente, será um pré-candidato que não incomodará nem mesmo o último que disputará o direito de governar o nosso município.
ü  José Francisco, um atabalhoado. Não consegue nem mesmo distinguir a estrutura partidária que atualmente está filiado. Não simboliza o novo e nem o velho, apenas representa uma vontade particular de querer ser candidato. É desleal. Tem um processo no TCU contra ele (por isso, é ficha suja). Não possui a mais elementar sintonia com os valores morais e sociais. Também é volúvel em seu discurso fragmentado e destoante. É obra de uma minúscula representação política do PT que não garantirá sua candidatura.
ü  Ricardo Archer, uma pré-candidatura equivocada. É um jovem que não sabe estabelecer um paralelo entre uma eleição de outra. A sua conduta não é muito tranqüila, pois, não sabe discutir e nem receber críticas; parte para a agressão; basta verificarmos quando (na internet) se manifestou em defesa de sua dileta genitora. É inexperiente. É prepotente.
Ao lançar mão para idealizar cada característica particular dos pretensos pré-candidatos o fiz com a preocupação de esclarecer com responsabilidade a sociedade civil para analisar com muito critério e bom senso o futuro governante de nosso município. Votar não é simplesmente depositar na cabina eleitoral o voto e, depois, esperar que o eleito faça acontecer as políticas públicas com eficiência e transparentemente. O cidadão e a cidadã codoense devem assumir a grande tarefa de reavaliar sua conduta e seu papel social ao fazer a opção política.
Avaliar os candidatos torna-se um momento extremamente particular. A sua individualidade não pode sofrer interferência de outrem, somente pelo fato de serem amigos. E, por isso, reafirmo a condição basilar para que você não seja objeto de terceiros e acabe cedendo às pressões familiares ou grupais modificando na última hora sua decisão. Sem dúvida nenhuma, é de suma importância que você conheça a história de cada um, seu perfil e sua biografia e, a partir dessas informações é que você tomará a decisão final, optando por aquele que, de uma forma, ou de outra, será responsável direto pela condução do eleito e, claro, pela perspectiva de mudanças!
Um aspecto que desejo inferir como elemento orientador para que você possa fazer sua opção política é observando as seguintes situações: cada candidato possui um discurso, pertence a uma classe social e, ao mesmo tempo, é identificado por sua fala. E é exatamente nisso que pretendo esclarecer o presente título do texto. Todos os pré-candidatos são de origem burguesa. Tem um pensamento associado ao capitalismo selvagem, não são sensíveis do ponto de vista social, pois, pensam e imaginam somente na perspectiva capitalista. O capitalismo fere brutalmente a cidadania e macula a ética humana sub-repticiamente. No interior da disputa política temos correntes ideológicas que expressam a fala e o discurso de cada pré-candidato e a tendência que será exercida durante o mandato. Por exemplo, a principal característica do pré-candidato Biné Figueiredo é o seu autoritarismo e totalitarismo. Já o José Francisco tem uma tendência à incontrolável prática da corrupção e a deslealdade. E dessa forma, é preciso e necessário que você seja capaz de avaliar com isenção, independência e autonomia aquele candidato que realmente possui os critérios descritos na Lei Eleitoral.
Quando defini o conteúdo deste texto tive a clara preocupação de provocar no interior da sociedade civil uma discussão sobre a importância do exercício da cidadania e votar com o espírito republicano e responsavelmente. Não é mais aceitável a designação ao poder político caricaturas de políticos que não são comprometidos com a evolução econômica, social e cultural de nossa amada Codó. Não é mais aceitável a designação ao poder o homem público só pelo fato de ser detentor de posses, pois, a acumulação de riquezas não é o prenuncio de competência gerencial-administrativa, ao contrário, pode ser um mestre na arte de grilar extensões de terras alheias, legitimando o seu roubo, através de escrituração cartorial; enfim, não é mais aceitável a designação ao poder político o homem que promove um festival de assistencialismo que fomenta a ampliação da miséria. Na verdade, a comunidade codoense precisa sim, ser autentica e mais enérgica para escolher o seu futuro representante e quando fizer a sua escolha a faça com brio e honra e rejeite, copiosamente, os nomes tradicionais que, historicamente, já deram a sua famigerada e clássica contribuição rumo ao atraso e a miséria da comunidade codoense. É chegada a hora de a sociedade civil manifestar todo seu repúdio aos velhos lobos e abrir novas oportunidades para homens com uma trajetória de luta comprometida com a transformação social local.  
A sociedade civil conclama por decência e ética na política. Mas, se essa máxima é verdadeira, por que então, historicamente, a própria sociedade conduz, de forma sistemática, ao poder político homens desonrados, trapaceiros, desonestos e profundamente antiéticos? Não repliquemos essa cultura moldada nesse conceito deturpado, no entanto, rompamos com a mesma e iniciemos uma nova roupagem assegurando a consolidação da inovação e da vanguarda progressista.
A impressão que tenho é de que a coisa parece não andar na perspectiva acima relatada, mas, é imprescindível que surjam homens com um perfil e uma biografia ilibada para conduzir o povo ao poder político em condição de igualdade, ou seja, um governante que inspire confiança e transmita com intensidade o fulgurante brilho da democracia, amplie a participação popular na formulação das políticas públicas. Somente um governante com características dessa natureza será capaz de propiciar as condições efetivas e materiais para o conseqüente desenvolvimento integral do município codoense. Portanto, a pluralidade cultural política hoje ganha uma conotação distinta e nos conduz para o marasmo. Esse processo não implica necessariamente na reconstrução ideal de figuras políticas personificadas em indivíduos como o ex-prefeito Biné Figueiredo como homem público decente. Ao contrário, homens dessa estirpe devem ser inevitavelmente eliminados do campo político para o bem da coletividade.
Nessa linha de raciocínio devo asseverar que: nem a direita extremista (representada, politicamente, na figura de Biné Figueiredo e Ricardo Archer) e nem o neoconservadorismo emergente idolátra (representada, politicamente, na figura de FC Oliveira – simbolicamente -, em seu menino amador e inexperiente e, José Francisco, o desleal) como alternativa de mudança. Infelizmente, o quadro atual em que pese os nomes dos pretensos pré-candidatos – todos, indistintamente – não detém e não possuem perfil que os enquadre na percepção popular de Gestão democrática, moderna e comprometida com o conseqüente desenvolvimento social de nossa cidade. A nova concepção política moderna baseia na inovação e na perspectiva do progresso. Por conseguinte, o retrato pintado não é, logicamente, o ideal, porém, a sociedade civil pretende desvencilhar-se das dualidades políticas e partir para um campo mais democrático e livre.  Adeus ao extremismo de direita e ao neoconservadorismo emergente idolátra!
Viva o progresso! Viva o desenvolvimento! Nunca mais o modelo político baseado no assistencialismo e no atraso.