quarta-feira, 25 de maio de 2011

A DESPEITO DA NOTA PÚBLICA DA REDE


O desenvolvimento social, econômico, cultural e, sobremodo, educacional, perpassa pela articulação, organização e mobilização dos setores sociais. Contudo, é preciso ter bastante clareza e capacidade para impressionar e convencer a comunidade do verdadeiro sentido das lutas e das reivindicações. Expressar uma contingência que é, por demais conhecidas, torna-se como se costuma afirmar: “é chover no molhado”, pois, a questão em pauta, é por demais conhecida de todos nós, inclusive, é uma lacuna histórica!
Diante dos fatos inerentes à tão propalada construção da ponte do rio codozinho que, - aliás, é bandeira de pré-candidatos ao Cargo Majoritário para o processo eleitoral que se avizinha! Coisa magistral, sui generis! Bandeira tão antiga quanto o mandato de Ricardo Archer e Biné Figueiredo juntos totalizando 12 anos de omissão ao óbvio. Não tenho a pretensão de ser cínico e oportunista e nem mesmo tolo em afirmar que esta luta não é justa; ao contrário, porém, é necessário separar o joio do trigo e fazer justiça, pois, os articulistas sociais que comandam o movimento beiram ao ridículo quando afirmam em nota de esclarecimento em nome de uma instituição cujo nome é Rede de Defesa dos Direitos Humanos que o atual gestor público é notadamente fascista, diante dessa assertiva é de bom alvitre, que se coloque com muita clareza e propriedade tal conceituação: 1. O movimento nazi-fascista nasceu na primeira metade da década do século passado (1.920–1.940); 2. A Europa vivia um período marcadamente de crises cíclicas de ordem econômica e política interna em países como a Alemanha (Adolf Hitler), a Itália (Benito Mussoline), a Espanha (Francisco Franco) e Portugal (Salazar).
A partir dessas crises internas surgiram novos dirigentes (conforme se verifica acima) profundamente violentos em todos os sentidos que ascenderam ao poder político impondo suas concepções e visão de mundo, tendo como principais elementos desses novos e vibrantes modelos a serem construídos as seguintes características:
ü      Totalitarismo, Nacionalismo, Militarismo, Culto à força física, Censura, Propaganda, Violência contra as minorias, Anti-socialismo.
   Ao reportar-me às principais características do regime fascista e do nazismo, foi com o intuito de rebater tal acusação ao atual gestor, pois, o mesmo jamais condicionou ou utilizou-se de tais instrumentos para impedir, ameaçar, intimidar e/ou rechaçar o legitimo movimento com suas justas reivindicações, no entanto, é preciso ter cautela, maturidade, responsabilidade e senso de lucidez para aferir acusações dessa magnitude como se a mesma contivesse um teor verdadeiro. Aliás, sugiro que os tão bravos e irreverentes articulistas estudem mais aprofundadamente a História Universal – especialmente, a Europa - para terem uma maior compreensão e dimensão das terminologias conceituais e aferi-las adequadamente e, não esboroar-se numa desventura de atingir moralmente a figura do atual gestor.
O atual gestor não é um fascista, ao contrário, é um democrata. E a prova disso, é a sua incapacidade da recusa de dialogar com todos os segmentos que o procura para discutir suas reivindicações e demandas. O atual gestor não é um fascista, é tolerante, pois não responde com agressão aos insultos daqueles que entendem que essa é a única forma de protestar; o atual gestor não é um fascista, ao contrário, é respeitador, pois, não se equipara ao nível vulgar do baixo calão que estamos acostumados a vivenciar. A razão não pode ceder espaço para a irracionalidade. O governo nunca deixará de ser o intermediário das demandas sociais, ele vai estar sempre aberto para fortalecer sua relação com os movimentos sociais e suas reivindicações. O atual gestor não possui e nem detém em si, nenhuma das características que constituíram aqueles famigerados regimes totalitários e repressivos que, por sua própria natureza maléfica foram banidos para sempre da História e seus endógenos representantes vis. O atual gestor é pacifico.   
Portanto, a nota expedida pela Direção da Rede argumentando essa infeliz pecha e conotação é digna de repúdio e desculpas. O que transparece na mesma é um sentimento de raiva intolerável! Paciência, tudo em seu devido lugar e tempo!
E, por último, cremos na capacidade institucional e no compromisso do atual gestor em realizar esse grande sonho dos moradores da região que tem como acesso a ponte sobre o rio Codozinho. 

terça-feira, 24 de maio de 2011

NOTA DE ESCLARECIMENTO


Ao abrir a página eletrônica do blogueiro Acelio Trindade, ao ler um texto cujo titulo é: “Retorno de Cristina Archer causa guerra fria dentro do Instituto Histórico”, texto esse que fala da nova Diretoria do organismo cultural da nossa rica Codó (no sentido lato da terminologia cultura) e, tendo como epicentro de uma polêmica a distinta sra. Cristina Ceppas, solicitando o seu assento como sócia-fundadora que, atualmente, é ocupado pelo professor Wolney; a me não interessa essa disputa, pois, nunca tive interessado em ser membro do IHGC. Muito bem, mais adiante, no mesmo corpo do texto, fui surpreendido pelo seguinte comentário: “Para se ter uma ideia do poderio de fogo da nova direção, até Jacinto Júnior, secretário de educação, já foi guilhotinado em recente tentativa de torná-lo membro efetivo”. Diante do comentário desejo expor o seguinte:
1.      Não tenho conhecimento do funcionamento interno do IHGC, pois, nunca li seu Estatuto e, por isso, desconheço os seus procedimentos institucionais;
2.      Não tinha a menor ideia do processo de composição da nova diretoria;
3.      Não autorizei ninguém a articular meu nome objetivando um assento e nem tomei a iniciativa em querer ser membro do citado Instituto;
4.      Tenho como principio basilar minha conduta e, neste sentido, eu próprio teria participado das reuniões e teria solicitado minha candidatura a uma cadeira e/ou solicitaria a um membro influente fazê-lo; 
5.      Recebi apenas o Convite para participar da solenidade de posse, e, por ser um homem de principio e educado participei do ato solene;
6.      Minha inquietação sobre a preservação do Patrimônio material e imaterial de nossa cidade dar-se-á noutra perspectiva. De uma coisa tenho certeza absoluta: a minha prioridade no momento não é ser membro do IHGC e nem tenho pretensão de sê-lo.
Fui informado de que fora apresentada uma lista contendo vários nomes e que o resultado deveria permanecer internamente sem que fosse tornado público tal decisão, porém, “alguém” – membro do IHGC -, tomou a liberdade e decidiu sozinho publicar tal fato na internet.
Quero de público, reafirmar que não autorizei ninguém a sugerir e defender meu nome para ter assento no tal IHGC. E, ainda, reafirmar que esse gesto foi absurdamente antiético e amoral. Se o IHGC deseja ter publicidade e visibilidade que o faça com trabalho e responsabilidade e não utilize querelas internas para chamar atenção da sociedade codoense, como se isso, fosse o verdadeiro sentido da instituição; quando na verdade, o espírito redentor da mesma, é preservar o patrimônio material e imaterial de nossa cidade e, para isso, é necessário que tenha pessoas com envergadura, transito livre, e, sobretudo, desarmada, sem a nota da prepotência e da desonestidade intelectual. O IHGC é muito maior do que as algumas “seletas” figuras que o cerca apenas com o fito de realizar seus sonhos individuais e pessoais.    
Com todo respeito que tenho por alguns membros do IHGC, como por exemplo: o escritor João Batista Machado, a refinada profª D’ally Alencar, o dedicado músico Wildelano, o pedagogo Jefferson e outros; espero uma retratação pública por parte da direção sobre a informação em relação à minha pessoa. Não tenho absolutamente nada contra a instituição, pelo contrário, espero que a mesma desempenhe sua função social e histórica de construir e reconstruir o nosso farto e rico patrimônio.
P.S:
Mesmo quando sob a apresentação de nomes a serem submetidos a algum tipo de apreciação, os nomes apresentados precisam ser consultados previamente pelos próprios entes para autorizar ou não o seu nome em tal processo. Portanto, houve dois equívocos gravíssimos por parte dos membros do IHGC quando instalaram tal mecanismo: 1. Não consultaram a pessoa cujo nome fora relacionado no “listão”; 2. Tal atitude não se caracteriza e se pauta pela ética e pelo bom senso.
Codó, 25 de abril de 2011
Saudações culturais!

segunda-feira, 23 de maio de 2011

EU TENHO UM SONHO

Jacinto Júnior*
Todo ser humano vive em função de algo que dê sentido à sua vida. E, por conta disso, enfrenta as adversidades sem nunca perder a capacidade e o espírito de luta, sem jamais perder a sensibilidade social, sem jamais admitir concessões éticas e morais; preservando a coerência e a práxis como instrumentos primordiais na perspectiva de materializar seu sonho.
Eu tenho um sonho. Um magistral sonho em construir uma mudança de comportamento entre os sujeitos, em fazer de nossa cidade atrasada, uma cidade moderna, avançada, que tenha como referencia o desenvolvimento social integral associado à educação de qualidade, uma escola acolhedora e democrática e uma saúde com atendimento humanizado.
Eu tenho um sonho. Um sonho de ver cada homem, cada mulher, cada criança, cada jovem, cada adolescente, cada idoso viverem numa sociedade onde o espírito egoísta seja substituído pelo sentimento da solidariedade e do amor fraternal, onde a competição desleal promovida pelo capitalismo selvagem seja superada e que predomine o coletivismo, enfim, que nossa cidade respire os valores sociais de forma respeitosa e equilibrada,
Eu tenho um sonho. Um sonho em que os seres humanos vivam liberdade em sua plenitude, de forma intensa, como intensamente, deve viver a vida. Pois viver a vida não é apenas respirar e relacionar-se social e culturalmente com outras pessoas é, sobremaneira, valorizar o próximo, é conviver com a diferença de maneira singular e igualitariamente.
Eu tenho um sonho de um dia não muito eqüidistante representar minha amada cidade e resgatar o sentido verdadeiro de cidadania de todos os codoenses, tornado-a moderna, livre, desenvolvida e democrática.
O meu sonho não é um sonho isolado. Ele é, sobretudo, um sentimento presente no homem e na mulher oprimida, explorada, e deserdada dos direitos civis elementares, por isso, e somente, por isso, meu sonho não é um sonho solitário, mas sim, um sonho marcadamente coletivista que, a qualquer momento pode se realizar basta você querer e edificaremos juntos esses sonhos.  Viva a capacidade de sonhar e de lutar pela emancipação humana. O sonho é o alimento essencial para o homem viver e viver em paz.
Não podemos renunciar aos nossos sonhos e desejos pelo fato de alguém querer tentar nos convencer o contrário. Independentemente de qualquer situação devemos conservar nosso espírito aberto e tolerante em defesa de nosso acalentado sonho transformador. 
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*Jacinto Pereira Sousa Júnior. Servidor Público Municipal. Secretário de Educação de Codó