terça-feira, 13 de novembro de 2012


“CHICO PAIVA” E SEUS AFORISMOS SURPRENDENTES

Após saborear no almoço uma pesada costela – aliás, diga-se de passagem, bastante gorda -, tomei um copo d’água, retirei-me da mesa e aproximei-me do velho sofá para tirar uma sesta, ao sentar comecei a relembrar, casualmente, os primeiros momentos como universitário na nossa singular UFMA – prédio alugado que servira anos a fio ao antigo CRUTAC -, sob a Coordenação da professora Iramary de Jesus Queiroz; naquele momento nos conhecíamos vagarosa e timidamente, aos poucos íamos aproximando um do outro, tentando absorver informações de ordem pessoal e, assim, iniciar uma relação de amizade, cumplicidade e identificação. Ao mesmo tempo, nos entregávamos de corpo e alma, por pura paixão aos textos pré-selecionados pelos nossos professores ‘relâmpagos’ (que, dispunham de um interstício na UFMA e, imediatamente, eram designados para nossa cidade para ministrar as disciplinadas do Curso de Pedagogia) e, lógico, nós vibrávamos com cada disciplinada conquistada! Tempo de aprendizagem e sofrimento pela demora entre uma disciplina e a subseqüente! Tirando esse gigantesco intervalo, valeu apena cada vitória e avanço.
Foi nesse processo rico de participação, envolvimento, e muita, mas muita alegria que conheci o talentoso camarada ‘Chico Paiva’. ‘Chico Paiva’ é um camarada detentor de uma rara qualidade: a amizade fácil e dócil. É um sujeito histórico categórico, sem exagero! Imprime, sucintamente, opiniões demolidoras, sem, no entanto, demonstrar ódio, inveja, antipatia, competitividade e falsidade. A sua marca irretocável manifesta-se, aliás, sempre num tom belicoso e irônico. É seu indomável estilo crítico. Uma observação sobre o que acabei de mencionar como virtudes suas, não quero aqui fazer elogios rasgados pura e simplesmente para agradar o seu ego; mas, sim, abrir uma fissura em seu intelecto, considerando sua notável e aguda percepção de mundo. Tal percepção é sentida em cada frase pronunciada sobre os diversos campos da ciência social. No entanto, a virtude que mais aflora em seu fino e arrojado discurso dialético é a transparência da Ética; isso, confesso, é estrondoso! Outra característica presente é a capacidade de transformar o trágico em comédia; o terrível em ameno, mesmo nos casos mais aviltantes e burlescos.
Quando o conheci – nos espaços exprimidos do Campus VII -, era como eu, um iniciante, um pouco arredio, sempre observador, de frases curtas e de efeitos delirantes.
Mas, permita-me aqui, aduzir o fato que tem uma correlação intima com o ‘Chico Paiva’, enquanto aprendiz universitário. Estávamos fazendo uma apresentação de um Seminário de Filosofia e, quando sua equipe foi fazer a apresentação parecia transcorrer tudo bem, mas, no momento em que o ‘Chico Paiva’ usou sua parte, de repente, é sobressaltado por uma frase cujo efeito, nos conduziu a um prazeroso momento de puro gracejo, a frase pronunciada foi: “... e o escambau!” Não pude me conter, armei-me de uma alarmante gargalhada a ponto de todo o resto da turma me acompanhar. Deste inusitado (engraçado) episódio, posteriormente, é que fui tentar compreender a dinâmica de sua fala. Intrigado com o verbete articulado, tive a curiosidade de investigar o seu sentido filológico (etimológico) e, imediatamente, recorri ao pesado e denso classificador/definidor de palavras: o Aurélio. E ao folhear o glossário, encontrei o verbete com a seguinte descrição: escambau. El. s. m. Us. Loc. e o escambau, o escambau. E o escambau. Bras. Gír. E outras coisas, e mais coisas, etc.; o escambau: “Depois você me chama de omisso, de traidor e o escambau” (Silviano Santiago, Stella Manhatan, p. 185). O escambau. Bras. Gír.E o escambau.
Ora, temos aí, uma clara definição do que seja, efetivamente, o sentido filológico do verbete escambau. Ao mesmo tempo em que, nos apresenta uma frase de um escritor demonstrando, dessa forma, sua aplicação. Claro que, na academia verbetes não tão freqüentemente usado pelos especialistas e doutos de carreiras, certamente, afirmarão que o jargão não possui nenhuma relação com a academia. Importa a mim, relatar o fato não como caráter científico, porém, importa frisar a forma como o ‘Chico Paiva’ definiu naquele momento o sentido que, importava na coesão da ideia e do objeto apresentado. Mesmo sendo uma gíria, porém, ela foi dita como quem quisesse utilizar-se de uma justificação plausível e numa perspectiva dialética, ‘outras coisas, e mais coisas e etc’.
Há! ... ‘Chico Paiva’ ... Quanto vale a luta pela democracia, quando temos uma profunda e excessiva compreensão das cercanias do Sistema Dominante que tenta nos aprisionar usando vários recursos, inclusive, a nossa própria condição intelectual? Quanto vale a luta por parte da sociedade em defesa de uma Universidade Pública de qualidade e a serviço do povo? Será que, ao usar uma metalinguagem complexa seremos capazes de interromper um ciclo histórico secular invertendo sua lógica teórico-ideológica e colocá-la a serviço da comunidade?                      
 ‘Chico Paiva’, camarada, intelectual desproporcional mantenha esse vigoroso estilo crítico que se distancia do tradicionalismo e do conservadorismo intelectual. Edificai o teu próprio caminho, íngreme, porém, denso e irradiador, sem temor e tremor diante de homens acaçapados que é a nossa vergonha.
Nesta pequena nota quis homenageá-lo de uma forma única que sei: usando a pena. Tanto você quanto eu, e, mais ainda, a elite dominante sabe do poder que a pena possui, basta a penas que o povo se deleite com a nossa capacidade teórica e prática e sirva-se desse banquete dialético.
Há! ‘Chico Paiva’... sei o quanto és talentoso e ávido, sedento de conhecimento. Você é um fato concreto de que é possível sim, vencer pelo poder do conhecimento. A educação é um grande instrumento para promover a cidadania de que deseja e quer resgatar a si mesmo do processo de dominação do Sistema. Você é o retrato típico de um vencedor entre os vencidos que não querem levantar suas sobrancelhas e franzir suas testas e libertar-se do jugo da opressão política, econômica, social, cultural e etc.
“escambau”, você é a síntese viva da possibilidade e do possível. De nada adianta ao homem ser abjeto, quando na verdade, ele deve ser a própria existência da superação em todos os sentidos, uma constante construção teórico-libertária. ‘Escambau’ zele por vosso critério da decência e da verdade e nada o derrubará. O homem é isso, só a coragem e a vontade de superar obstáculos e superar-se, sempre!   
              

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

O APELO DE LULA À CANDIDATURA VIRTUAL
As articulações e manobras desempenhadas pelo mais aterrorizante e temido capitalista da região norte-nordeste – leia-se o Imperador despótico – não tem medida e nem tampouco limite, pois, o seu último ato caracterizado pelo desespero e o sentimento da anunciada derrota de seu candidato factóide (garoto infantil virtual), foi procurar as ‘bênçãos’ do operário-presidente que, por sua vez, faz um apelo ao eleitorado codoense para votar no candidato virtual, símbolo maior da burguesia e da exploração da força de trabalho.
Ao ver o vídeo de Lula, tomei a liberdade para avaliar o impacto de sua aparição em relação ao eleitorado codoense. Passemos, então, às considerações pontuais e seus desdobramentos:
1.      Sem dúvida alguma, Lula é, hoje, a figura política mais importante na atualidade mundial;
2.      Lula já esteve em nossa cidade na década de 1990, quando percorreu o Brasil inteiro com a “6ª Caravana da Cidadania” (no Guarapary);
3.      Agora, em relação ao seu apelo em favor da candidatura que representa a alta burguesia (o garoto infantil virtual), isso, certamente, não agrada o eleitorado socialmente injustiçado – os explorados e excluídos pelo capitalismo, inclusive, o Imperador despótico é pai da criatura virtual.
4.      Apesar dessa tentativa desesperadora de buscar uma liderança do porte de Lula para tentar sensibilizar o povo codoense a votar no candidato virtual, não surtirá o efeito desejado; explicito o porquê: a) Lula é amado pelo povo porque é de origem humilde e conhece a realidade de cada cidadão destituído de posses; b) o seu apelo não terá a repercussão que o Imperador despótico e sua turma maldosa quer: a vitória da candidatura virtual na sombra de Lula. Votar em Lula é uma coisa, contudo, atender a um pedido dele para um candidato que não representa os interesses populares é outra completamente diferente; creio que, a decisão do povo codoense já está tomada e será de cunho irreversível, nem mesmo a aparição de Lula em favor do candidato virtual será capaz de inverter essa lógica popular.
5.      O povo codoense tem grande respeito e admiração pelo Lula, disso tenho consciência plena, mas, lamentavelmente, no quesito eleições, ficaremos com o melhor e já experiente Zito Rolim, 43!  Viva Codó! Viva a democracia e a liberdade! Viva o povo codoense!      

terça-feira, 18 de setembro de 2012

ENTÃO... É AGORA OU NUNCA!
A direita conservadora e o Imperador despótico já não conseguem esconder o profundo ódio que destilam contra o atual prefeito Zito Rolim. Com a aproximação do dia das eleições, tanto um quanto o outro, demonstra um singular desespero ante a crescente aceitação de Zito Rolim perante a opinião pública. Darei três exemplos irrefutáveis da forte influencia do candidato à reeleição Zito Rolim diante do povo. O primeiro fato foi quando o candidato Zito convocou o povo para participarem da inauguração de seu Comitê. O local da concentração ficou pequeno para abrigar o “exercito popular verde”. O segundo fato foi a motocada 43, onde o “exercito popular verde” atendeu ao chamamento do candidato Zito Rolim (diga-se de passagem, aquilo não foi uma onda verde, mas um tsunami “monstruoso”, conforme palavras do blogueiro Acelio Trindade) e, o terceiro, a caminhada das mulheres 43, foi uma estupenda e calorosa manifestação de apoio ao candidato Zito Rolim. Estes três fenômenos políticos que ocorreram em um intervalo muito pequeno entre um e outro, configura, portanto, a firme decisão popular de reconduzir o atual prefeito ao Executivo.
De fato, a candidatura de Zito Rolim tem provocado uma gigantesca onda de preocupação em relação aos seus pífios e menores adversários, pois, mais do que comprovado está essa tendência popular de reconduzi-lo à vitória. A construção de um projeto político para se tornar hegemônico não foi obra de terceiro, mas, sim, mérito do próprio sujeito investido do Cargo Executivo. Soube com muita habilidade consolidar uma aliança tática e estratégica para sensibilizar o povo, ao mesmo tempo, em que vai se tornando um político carismático e atencioso.
Os conservadores e o Imperador despótico tentam, agora, desqualificar a imagem e o governo de Zito Rolim. Utiliza-se de vários meios truculentos e escusos para gerar uma reação popular anti-Zito; no entanto, a resposta a cada ataque desferido pelos conservadores e pelo Imperador despótico não encontra eco; o povo está preparado, está completamente envolvido pela forma decente e benévola como o governo se relaciona com ele. Não adianta inventar mentiras, não adianta querer impor uma candidatura virtual como alternativa, pois, na verdade, o povo já conhece a metodologia aplicada aos trabalhadores privados! Ninguém deseja ser maltratado, humilhado e perseguido; o cidadão codoense deseja sim, mais trabalho, mais desenvolvimento, mais progresso, mais liberdade, mais e mais democracia, mais dignidade e paz, muita paz!
A direita conservadora e o Imperador despótico já não se envergonham de seu recente passado (primeiro pela carga apreendida contendo material hospitalar e da educação; e o apreendido, ao sair da Delegacia logo após prestar o seu depoimento, ficou zangado ao ser indagado por uma repórter então, insultou o seu ex-inimigo, o todo poderoso Imperador despótico... o vídeo foi postado na internet, a Codó inteira o assistiu) se aproximam cada vez mais, e é lógico que, jamais aparecerá em público para confirmar essa união visando à derrocada a qualquer custo e de forma impiedosamente o candidato Zito Rolim. É muito estranho que o 22 não faça critica ao 12 e vice-versa. Por que será, hein? É uma estranha combinação, daí pode nascer um Frankenstein político completamente retardado e sem capacidade intelectual para gerir a coisa pública e, o pior, pode se revoltar contra o povo e iniciar um modelo político baseado na ditadura, na opressão, na intimidação, no ódio intenso às massas populares. Por fim, será um governo absolutamente ditatorial.
Codó não suporta mais, aliás, esse tipo de cultura e prática já não tem mais espaço em nosso meio. Na verdade, os conservadores e o Imperador despótico devem mudar a sua concepção e tática política se deseja, de fato, conquistar o apoio popular e o seu respeito.
O dia 7 de outubro de 2012 está se avizinhando (hoje são 18/09), como os conservadores e o Imperador despótico já sabem dos resultados da pesquisa, agora mais do que nunca, querem barrar a vitória popular de Zito Rolim e, para isso, realizarão todo tipo de artimanha para impedir a fragorosa e inevitável vitória de Zito Rolim. Pontuarei aqui, mais alguns exemplos do que a gestão Zito Rolim imprimiu e realizou nesses dois últimos anos:
·         Construção da Ponte sobre o Rio codozinho (parceria com o Estado);
·         Construção de 1.000 unidades populares (e mais 1.000 sendo construídas no Bairro São Raimundo;
·         Asfaltamento de 54 ruas no Bairro Santa Terezinha;
·         117 salas de aulas (entre construção, reforma e ampliação);
·         Iluminação da Avenida João Ribeiro;
·         Iluminação do Distrito do KM 17
·         Está sendo construída uma Escola de Nível Médio em parceria com o Estado (no KM 17);
·         1.600km² de energia na zona rural (Programa Luz para Todos)
·         Reforma e melhoria de estradas vicinais;
·         Construção de um ginásio coberto (Novo Milênio) reforma da quadra do Vereda (coberta);
·         Construção da Praça do Vereda;
·         Reforma do HGM (Recursos da Emenda Constitucional do Dep. Federal Ricardo Archer);
·         Uma retro-escavadeira (através do Dep. Federal RicardoArcher);
·         Concurso público;
·         Piso Salarial;
·         Plano de Carreiras e Remuneração;
·         Construção de uma Escola de Nível Médio no Distrito de Cajazeiras (parceira com Estado);
·         Construção de uma quadra poliesportiva no Bairro São Raimundo;
·         Construção de uma Creche no Bairro São Raimundo;
·         Construção de uma Escola no Povoado Monte Cristo;
·         Construção de postos de saúde na zona urbana e rural;
·         Várias pontes de pau foram substituídas por pontes concreto. 
Não enumerarei todas as obras realizadas por este governo por entender que a oposição não se sentirá bem, pois, o lado do conservadorismo de direita tem um belíssimo jingle que afirma o seguinte: “se tirar o que o Biné fez sobra quase nada”; santa estupidez! Somente um mentecapto como o Biné é capaz de afirmar tal asneira e de maneira tão cínica; aliás, o cinismo é um atributo inquestionável dessa figura desonesta sob qualquer prisma que se possa imaginar. Codó não pode parar, não pode declinar de sua exuberante decisão de continuar pela gigantesca explosão de desenvolvimento. O povo não aceita mais o engodo como moeda de troca e no final, só perde, como tem sido historicamente a conduta de Biné.
Para o Imperador despótico, seu candidato, o garoto infantil virtual se constitui num novo fenômeno político da região. Oxalá! Que ele consiga chegar aos 6,83% do resultado da pesquisa. O povo conhece o Imperador despótico. Ele mete medo de verdade com toda sua arrogância peculiar. É um poço de prepotência e orgulho. Codó não precisa de seus dotes empresariais para promover a transformação e o desenvolvimento sob a batuta da rigidez e produtividade. Não adianta importar modelo administrativo do CE como se o mesmo fosse a “última bala que matou Kennedy” e a redenção de Codó. O povo é sapiente – repito -, ele saberá tomar sua decisão de forma independente; não será induzido a votar no candidato virtual e da fantasia.
O conceito de liberdade e democracia já se constitui em pedra angular para o povo e representa um processo político extremamente poderoso cujo resultado implica na compreensão clara do povo na apropriação desses elementos fundamentais. Creio firmemente na irredutível decisão do povo em defender com paixão profunda a reeleição de Zito Rolim. Na verdade, a nossa cidade vive uma experiência política única, jamais vista em toda sua historia de emancipação e, tudo isso, tem como fundamento a cultura da paz disseminada pelo governo, governo esse que nunca respondeu aos ataques com a mesma moeda, ao contrário, manteve-se sempre cauteloso e meticuloso. Essa postura solidificou a imagem de um homem sensato e coerente diante das circunstancias adversas. Zito representa duas vertentes: a democracia e a liberdade.
A míope cultura perdulária do Imperador despótico ridiculariza a candidatura virtual que ele apresenta para Codó no intuito de querer governar nossa cidade sob sua de mão-de-ferro. Volto a relembrar: Codó já se livrou do mais degenerado político tradicional que impediu e comprometeu as bases do desenvolvimento de nosso município; pensando de forma torpe e conservadora, elegeu para si, os mecanismos da corrupção e do atraso, ocasionando assim, a paralisia do fomento local. De igual modo, assim imagina o mais temido capitalista da região norte-nordeste; apriori, ele tenta imprimir um estilo renovado de administrar, com características democráticas. Para conhecer de verdade as intenções implícitas do Imperador despótico, procure apenas ouvir os funcionários de seu admirável conglomerado empresarial, só isso, e teremos, na prática, a verdadeira intenção desse megaexplorador da força de trabalho.
Caro eleitor e eleitora codoense não se descuidem nem por um segundo de sua independência e autonomia para exercer sua cidadania. Estamos nos aproximando do dia das eleições de 2012; mantenha viva e firme sua opção política, não aceite e nem compartilhe firmar promessas com aqueles que desejam se apropriarem do poder somente para dizer que são fortes, e com dinheiro consegue obter aquilo que querem. Por isso, tome cuidado não venda sua cidadania.
Chegou a hora! Chegou o momento de garantir a continuidade de um ciclo de desenvolvimento. Então... é agora ou nunca mais! É 43!!!                                  

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

O IMPERADOR DESPÓTICO E A CANDIDATURA VIRTUAL
A historiografia universal já nos apresentou vários tiranos de toda ordem: fascistas, totalitários, nazistas, neonazistas e ditadores. E, todos eles, sem exceção, não conseguiram se tornar mitos consagrados e nem tampouco, figuraram e figuram como personalidades dignas de exemplos a serem seguidos, ao contrário, são esquecidas pela História e banidos pela humanidade-ética. Isto prova então, que o uso da força, da violência, da opressão e da intimidação contra o cidadão já não possui mais a mesma vitalidade e intensidade de outrora, e seu efeito é o inverso. O mundo mudou e, com ele, a cultura moderna da democracia se apresenta sob novas formas e garantias. Recuperou-se com isso, o sentido real da dignidade e liberdade individual e coletiva do povo; bem como o direito de escolher livremente através do voto o gestor público; enfim, a luta histórica desenvolvida por homens destemidos e corajosos no recente passado, resultou no que, de fato, hoje determina a influencia e a decisão de cada cidadão e cidadã em qualquer ato por ele e ela praticado. Isto é, ninguém pode em bel-prazer impor de forma arbitrária sua vontade individual sobre a vontade de uma coletividade. Posto isso, quero relatar minhas impressões sobre o processo eleitoral de 2012 bem como analisar o comportamento das respectivas candidaturas no campo Majoritário e suas tendências alternativas e projetos para trabalharem em prol de nossa cidade amada. Ao fazer referencia aos tiranos que, de forma concreta envergonharam o solo para conquistar o poder e alçar vôos mais elevados, não usou do bom senso para atingir esses propósitos dentro dos ditames legais, optaram, na verdade, por meios escusos e ardilosos, o faço com uma preocupação estonteante diante do quadro real que se manifesta no processo eleitoral local de 2012.     
Fazendo esse pequeno lembrete, sou obrigado a mergulhar em nossa realidade presente e avaliar o comportamento social e suas tendências políticas levando em consideração o posicionamento de alguns representantes de setores conservadores, neoconservadores, liberais, neoliberais, centristas, direitistas, democratas e socialistas.  No caso em evidencia ponho meu olhar crítico sobre a mais nova tendência política - no sentido de formação -, porém, a mais reacionária que está para além do representante, também, não menos reacionário de direita o Sr. Biné Figueiredo: o mais notável escroque do reacionarismo de direita o “Imperador”.
Temos, atualmente, cinco nomes que disputam o direito de administrar por um período de quatro anos nossa cidade que são: 1. Biné Figueiredo (PDT); 2. Francisco Nagib (PR); 3. Prof. Celso (PSOL); 4. Zé Inácio (PSB) 5. Zito Rolim (PV). 
Interessa-me particularmente, analisar a candidatura Francisco Nagib – que, a partir de agora, o denomino de “garoto infantil virtual”¹ -, aquele que se autoproclama o “novo” (seja do ponto de vista da idade, quanto de projeto político). Aliás, é digno de nota o que simboliza essa “nova” tendência política capitaneada pelo Sr. FC Oliveira, o mais feroz e temido capitalista da região norte-nordeste (que, particularmente, o classifico como um déspota não esclarecido; sua fala exala exatamente esse sentimento monarco-imperialista, somado a uma não menos tendência sádica de querer alcançar os propósitos a qualquer custo e sob quaisquer condições, pois, para o mesmo, o dinheiro é capaz de comprar tudo e a todos! Mas quero alertá-lo que há um cidadão nesta pobre e pacata cidade que não se curva e nem se subordina ao capital, muito menos se submete à venda, esse cidadão possui principio e ética, para ele, são valores inegociáveis). Ao deter-me para avaliar com maior rigor e coerência a metodologia empregada por essa “nova” tendência política, surpreende-me o fato de que, o Sr. FC Oliveira por não angariar a simpatia popular projeta sua frustração no ”garoto infantil virtual” (pois, deseja descontroladamente obter poder político para aquietar seu espírito e, assim, confirmar seu acalentado sonho de governar Codó e o mais engraçado dessa piada é querer impor a transposição do Estado do CE para o município codoense, demonstrando, dessa forma, que nós, codoenses, não somos capazes de elaborarmos políticas públicas com características desenvolvimentista/modernizantes e não estamos sintonizados com o presente para projetar o futuro; tal posicionamento é, no mínimo, um acinte violento ao povo codoense que, por natureza, é nobre, honesto e inteligente). O povo codoense é nobre – repito -, e está consciente de sua responsabilidade enquanto cidadão para compreender e estabelecer uma nítida separação entre o que é verdadeiro e real e o que é pura mistificação da realidade social apresentada pelo “garoto infantil virtual” como evento extraordinário; na verdade, o que se detecta é uma clara tentativa ideológica de incutir no imaginário popular uma ilusão fantástica pura e simplesmente do improvável. O modelo político espelhado no CE não será a redenção de nossa cidade, pelo simples fato de a realidade de lá ser uma e a de cá ser outra, portanto, existe aí, uma deformidade no DNA político a ser transplantado na esteira da incapacidade dessa “nova” tendência política que, a priori, valoriza outro estado e outra cultura e quer impor arbitrariamente esse modelito cearense. Reforço, novamente, a nossa capacidade, a nossa força, a nossa determinação em superar as crises e apontar caminhos próprios, para superar os obstáculos internos.   A candidatura do “garoto infantil virtual” imprime, certamente, tudo aquilo que o povo mais gosta de ouvir: prometer o impossível e vender doces ilusões! Alias, devo aqui classificar essa candidatura como uma candidatura virtual, pois, a verdadeira e real candidatura não passa de um fiasco rotundo!
Impressiona e encanta a tecnologia, pois, ela, possibilita engendrar pequenas cidades perfeitas e sem nenhum problema, onde não haverá dor, sofrimento, miséria, insegurança e violência ao pudor – é bom frisar enfaticamente, que essa cidade perfeita só existe na cabecinha do “garoto infantil virtual”. Convenhamos, é excêntrica essa virtuosa virtualidade maniqueísta. É uma absurdidade extemporânea, nunca vista dantes!
Façamos notas sobre o diletante discurso do “garoto infantil virtual” para encantar o povo e angariar sua empatia: 
Nota 1. Ele dispara em seu programa virtual: o município recebeu R$ 43.000.000,00 (vou aqui arredondar as cifras, segundo ele, estrondosas) que seria suficiente para promover a grande e sonhada transformação que o povo codoense tanto aspira. Inclusive, ele elenca um conjunto de construções espetaculares com o citado recurso, tais como:
ü  01 Maternidade (um detalhe: tal maternidade terá 50 leitos e 10 UTi’s, fala sério, será que o “ET” marqueteiro tem uma vaga noção do quanto custa uma Unidade de Tratamento Intensivo e, principalmente, a sua manutenção e o orienta a prometer realizar o impossível? Não sou da área médica, no entanto, tenho uma pequena noção sobre a questão de o município querer trabalhar com a Alta Complexidade, não é tarefa das mais fáceis, pois, demandará um volume bastante expressivos de recursos financeiros e humanos! Será que sabe quanto custa o salário de um Uteista e de todo o corpo de pessoal para realizar o atendimento? Imagine a dificuldade para resolver questões da Baixa Complexidade, Codó não é auto-suficiente em receita para dispor de uma política de Saúde desse nível. Pergunta: por que Codó ainda não dispõe de uma UTI? A resposta com os fantásticos virtualistas!);
ü  01 Mercado Central;
ü  05 Ginásios Poliesportivos;
ü  10 Campos de Futebol;
ü  Praça de Alimentação;
ü  100 KM² de asfalto;
ü  10 creches;
 Primeiro, é preciso esclarecer ao “garoto infantil virtual” que recursos oriundos do governo federal alocados por intermédio de convênios são recursos carimbados que não podem ser desviados para outros fins que não o do projeto original conveniado. Nesse sentido, o “garoto infantil virtual” comete dois equívocos primários: de um lado, desconhece a funcionalidade dos Convênios e, de outro, num gesto completamente incompreensível do ponto de vista da razão, propõe a divisão daquelas cifras estrondosas em várias áreas, a saber, educação, infraestrutura, agricultura, esporte. Quando na realidade, existe na gestão pública, uma coisa chamada contas especificas. Isto é, recursos constitucionais ou não, todos, sem exceção, são depositados em contas determinadas pelo governo federal e, portanto, não podem ser transferidos para outras contas distintas de sua finalidade. Um exemplo: o dinheiro do FUNDEB é para ser gasto somente com a educação, com um detalhe, 60% para o pagamento dos profissionais e 40% para investimentos no setor (MDE – manutenção e Desenvolvimento da Educação). É de bom grado que o inexperiente “garoto infantil virtual” propusesse o seguinte: ao me tornar prefeito montaria o meu gabinete com especialistas invejáveis e de notório saber público oriundos do Estado do Ceará para elaborar o meu programa de governo sem envolver aquela fabulosa cifra de R$ 43.000.000,00! Caro “garoto infantil virtual” antes de balbuciar baboseiras e infantilidades certifique-se de que aquilo que vais disseminar como algo profundamente inovador é necessário ter conhecimento de causa sobre a estrutura pública para evitar o ridículo e o inapropriado. Ao tentar ser profundo conhecedor da arte de administrar a coisa pública demonstrastes apenas o quanto és incompetente, inexperiente, ainda com um agravante: associar a idade com a competência, pois, afirmo resolutamente que uma coisa não tem similaridade com a outra, note que a capacidade intelectual é um evento particular (ou, seja o intelecto pertence ao sujeito tão-somente a ele, e não é o fato de tentar fazer comparações entre um determinado sujeito com outro, em nível de idade, tentado, com isso, demonstrar que ser simplesmente jovem é sinônimo de grande capacidade e/ou inteligência, isso para mim é um estágio de ignorância e de inferioridade consciente, mas, lamentavelmente, esse processo constitui instrumento base para impressionar o povo exemplificando-se e se espelhando em modelos políticos e administrativos externos dissociados de nossa realidade; não é com essa filosofia e atitude que se constrói um verdadeiro homem público e nem mesmo um projeto político alternativo moderno de mudanças para a nossa cidade, está para além desse medíocre comparativo). Só lamento esse triste episódio de querer ser o que não és. Seja original, criativo, realista. Demonstre todo seu amplo conhecimento intelectual com base em nossa realidade e não com a realidade do Ceará. Portanto, essa idéia de construir um conjunto de obras gigantescas, não reflete a realidade sobre a distribuição dos citados recursos do governo federal. Deixe de lado a infantilidade, amadureça internamente e seja propositivo conforme sinaliza nossa realidade social, porém, jamais se utilize de instrumentos virtuais para causar impacto e impressionar a opinião pública - inclusive, a maquete apresentada ao fundo em seu vultoso programa eleitoral, é da gestão de Caxias; seria tão bom se fosse uma obra pensada por uma pessoa codoense -, vejo tudo nublado em sua propaganda eleitoral, nada parece profundo e real, apenas superficial, sem sentido, sem nexo, sem vida; para conquistar não é necessário inventar fantasias e nem criar cidades imaginárias, basta apenas ser você mesmo. Um conselho: nunca procure comparar-se a outro em qualquer situação, apenas imprima seu estilo, seu método, sua filosofia e tente jamais querer apropriar-se dos trabalhos de outrem, pois, se assim, procederes nunca terás lugar ao sol por teu esforço pessoal.       
Nota 2. A sua inexperiência fora traída por ti mesmo, quando tentaste demonstrar uma inconfundível habilidade administrativa e racionalidade metódica caindo na indevida contradição; não transgrida o curso natural das coisas, evite violentar o processo, não ultrapasse os limites no afã de querer ultrajar a natureza para obter o resultado antecipado e favoravelmente.
Nota 3. Nesse sentido, desejo fazer uma incursão em relação à nova tendência política que se agrupa em torno do mais temido capitalista; os seus adeptos têm nele a simbologia da notoriedade administrativa, contudo, é notória sua conduta ditatorial interna e externamente. É abissal a impostura degradada deste capitalista frustrado que não conseguiu - apesar do esforço extraordinário de se autopromover como o mais dinâmico e notável empreendedor da região norte-nordeste – convencer a comunidade codoense desse intenso trabalho traduzindo, por sua vez, o sonho antigo de ter o poder político e, dessa forma, ser completa tal aspiração, unindo o “útil ao agradável”: ser um empreendedor admirado e influente político na região dos cocais.
Nota 4. A cidade codoense não precisa passar por experiências de natureza ditatoriais e conservadoras para recusar o atraso, ao contrário, os munícipes já tiveram essas experiências negativas e, recentemente, decidiram optar por outro caminho. O caminho da liberdade, da democracia e do desenvolvimento social. Apostaram numa perspectiva de caráter neoprogressista. São visíveis as mudanças proporcionadas pela gestão atual. O povo não possui memória curta, o povo é sapiente, tem capacidade para avaliar as circunstancias atual e aferir uma posição com coerência e maturidade mantendo, dessa forma, com o ciclo mudancista predominante.
Nota 5. A conduta intempestiva do Imperador em querer impurrar goela a baixo a candidatura do “garoto infantil virtual” como a “salvação da lavoura” implica, na verdade, o verdadeiro caráter interno do Imperador: é um déspota não esclarecido. Infelizmente, temos que conviver com situações dessa magnitude, onde o poder econômico tenta, a todo custo, ter o domínio e o controle absoluto! Já expus que, o capital por mais pomposo e virulento que seja não será capaz de suplantar a dignidade e a ética daqueles que preservam em si esses valores fundamentais da cidadania. Portanto, não adianta fazer grande barulho e mostrar grandeza para a comunidade como se isso fosse sinônimo de respeito, cooperação, comprometimento, unidade política, interesse coletivo e etc.; a candidatura do “garoto infantil virtual” não possui a tendência popular de ser popular quando a própria estrutura de campanha denuncia o oposto. Esse gigantesco aparato demonstra a representação elitista e para quem governará.              
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¹. A nomenclatura acima designada interpõe três elementos essenciais que caracterizam a estrutura do candidato em evidencia: a) a idade; b) a capacidade intelectual e, c) a mídia como componente indissociável de um megaprojeto político irrealizável. Esclarecendo, então, cada item identificado.
1. A idade cronológica do “garoto infantil virtual” não questiono, ela é por si mesma, pois, não sou Deus para torná-lo mais jovem ainda e com vitalidade proeminente e, de igual modo, não posso transformá-lo num ancião assemelhado ao mais belo e inteligente homem que houvera na face da terra: o Sábio rei Salomão. A idade é temporal. E ele com certeza crescerá espiritualmente com o avançar dos dias. Na atualidade, ainda é muito “verde” para compreender a dimensão histórico-socio-política.
 2. Agora, em relação ao intelecto, devo asseverar que se trata de um menino ingênuo, vazio e imaturo, pois, mesmo sob a orientação de várias pessoas experientes, expert’s em diversas áreas da vida, incorrem em equívocos ao induzi-lo a pronunciar ridículos discursos e sem nexo. Na verdade, a concepção de projeto político a ser delineado pelo factóide garoto impressiona pela sua pobreza intelectual, pela confusão de propostas num emaranhado incrível do ‘tudo é possível’, parece até o Programa “Tudo por Dinheiro” da apresentadora Anna Hickman. Quanta ingenuidade! Quanta imaginação! Seu soberbo poder de conhecimento é invejável e notório – fico estarrecido, perco até a noção do que é realmente alguém com tanta potencialidade intelectual. Esse garoto deveria está lecionando na Universidade de Sorbonne a mais antiga e importante do mundo – que, inclusive, teve como aluno o teólogo São Tomas de Aquino ou, então, na Universidade de Bonn, onde K. Marx estudou sob a férrea Doutrina ou Sistema Hegeliano. Chega a ser até patético a forma jocosa como este ingênuo - não gênio - se comporta ante os seus oponentes, aliás, para ele só existe um; quando temos mais três candidaturas que não são tocadas nem de leve em suas alegóricas criticas. Na verdade, o cérebro deste garoto é apenas um pedaço de toucinho, não funciona plenamente em razão da ausência da massa cinzenta e neurônios.
3. A mídia é o principal sustentáculo da candidatura do “garoto infantil virtual”. Nela ele se transforma, aparenta ser tudo aquilo que a razão humana aspira: a perfeição. Mas, é fundamental que olhemos a outra face da representação midiática: ela tem o poder de transmitir quase imediatamente os fatos, mas, existe outro elemento indispensável que torna o aparente em essencial: a forma como os fatos são apresentados, refiro-me não apenas à TV, mas, sobretudo, a Rádio que tem um alcance estupendo, principalmente, nas classes sociais populares. Sabendo do potencial da mídia, o “garoto infantil virtual”, juntamente com sua assessoria (o ET marqueteiro) projeta o discurso primoroso do novo, da renovação, da mudança e da transformação pelas mãos “abençoadas” do extraordinário Imperador que, em tudo que toca vira dinheiro – parece até mesmo o rei Midas -, faço essa alusão com um tom irônico, pois, ao que me parece, tudo aquilo que o Imperador quer e deseja ele consegue por intermédio do dinheiro, pois, em sua sacrossanta mediocridade ele pressupõe que a vida humana vive em função do capital e, por pensar dessa forma, entende que todo ser humano possui um valor como se fosse uma mercadoria. “Calma com o andor, pois ele é de barro”, nem sempre o capital é determinante, ou seja, haverá um momento em que ele não será suficiente para violentar toda uma coletividade para se impor. Por isso mesmo, o capital não é determinante! . A candidatura do “garoto infantil virtual” joga toda sua força na mídia, é ela muito forte (isto, é fato notório!), no entanto, há o outro lado que é real e concreto e, por isso mesmo, tenciona na perspectiva de reavaliar o que a apresentação imaginária do “garoto infantil virtual” expõe em seu programa eleitoral diariamente. Enfim, a portentosa mídia se constitui no mais importante componente para tentar ludibriar o coletivo imaginário popular com suas mirabolantes, fantásticas e ridículas propostas para a cidade de Codó. Ainda bem que existem pessoas de bom senso e com capacidade reflexiva para interpretar todas essas místicas eufóricas e traduzir de maneira clara e objetiva o seu significado para a comunidade codoense. A mídia, de fato, pode ser um instrumento importante num determinado processo, contudo, é preciso muito cuidado para não inverter a lógica pretendida, uma frase mal elaborada, contribui decisivamente para o desmonte de um audacioso projeto pautado na e pela violência; não é preciso frisar o modo como se posicionou o “garoto infantil virtual” em relação ao “Muro da Vergonha!” Ali, sim, foi um erro terrível e comprometedor e, ao mesmo tempo, revelador sobre o estilo de governar desse “novo” político e sua representação parlamentar. Cuidado, não troquemos gato por lebre, para depois não nos arrependermos!      

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

HERANÇA MALDITA

Desmistificar uma estrutura de governo numa perspectiva democrática e libertária exige da sociedade civil a capacidade de constatar o elemento mais importante desse processo: a avaliação positiva do governo. Nessa linha de raciocínio, parto de alguns pontos nodais que servirão de base para a sociedade civil refletirem e estabelecerem uma comparação racional e equilibrada sobre o processo político desenvolvido nesses três últimos anos, sobretudo, em relação ao ex-gestor Biné Figueiredo e o seu modelo administrativo medíocre. É, na verdade, um esforço teórico extremamente importante que se apresenta. Nosso propósito com este texto é:
§  Fornecer informações com o máximo de evidencias palpáveis;
§  Indicar caminhos menos tortuosos e menos reacionários;
§  Construir uma ampla visão sobre a perspectiva da transformação que permeia a vida social de cada codoense em sua totalidade.  
O primeiro e mais importante passo a ser dado pela sociedade civil é interiorizar sua identidade ideológica, visando apropriar-se da realidade social que circunda de forma bastante intensa cada sujeito codoense. O segundo passo consiste em desejar – a sociedade civil como intérprete de si mesma – uma concepção de vida e de mundo absolutamente marcada pelo fenômeno da democracia, da liberdade e do desenvolvimento pleno. E, terceiro ter uma clara consciência de sua responsabilidade enquanto sujeito interventor no processo sociopolítico. Não é mais possível e tolerável, a convivência da sociedade civil com o conceito deformado de política com ‘p’ minúsculo¹ como atualmente estamos vivenciando; é imprescindível que alteremos esse conceito para melhor e que tal conceito expresse sua verdadeira essência transformadora. A idéia primaz, aqui, é realmente provocar uma discussão num patamar de primeira grandeza trazendo à tona, os fatos reais e pondo-os despidos de sua estupidez e arrogância!
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¹. Ao utilizar o termo mencionado, o fiz com a finalidade em ridicularizar e desdenhar a prática amorfa, doentia e extremamente perniciosa à comunidade local envolvendo o assistencialismo miserável, a indução da dependência sobre os oprimidos e explorados social, política, econômica, cultural e ideologicamente. Exemplo clássico: a tentativa de subordinar o sujeito com a oferta de bebidas e outros meios que, direta e indiretamente, institui o ‘caldo depositário’ da corrupção silenciosa e trapaceira. É profundamente desumano instituir esse instituto tão prejudicial e vergonhoso ao processo licito de liberdade e movimento do sujeito. À medida que tal dimensão ganha completa mobilidade torna-se cada vez mais, num processo destruidor da mais bela criação humana: a ética e a decência humana. Devo acrescentar que, na atualidade, essa cultura do “é dando que se recebe”, temos uma conjugação reprovável divina, pois, o homem nasceu para se constituir em exemplos dignificantes e pensamentos elevados, não em um ser que perde a noção de respeito mútuo e se expõe, desumanamente em relação ao seu semelhante afrontando violentamente sua cidadania.
Aqui, falo de Herança Maldita! Portanto, falo de Binê Figueiredo!         
Ao identificar a mística política conferida ao ex-prefeito Biné de que é um homem bom e generoso para com os pobres e miseráveis, não titubeie: tenho que desmitologizar o mito. E, assim, estou procedendo. A figura política de Biné é a tipificação mais extremada da opulência, da vergonha e da maldade. A principal característica dessa figura é a mentira deslavada. Ele agrega essa cultura como sintoma fundamental de sua prática, na verdade, ele já não consegue mais enganar a ninguém – as pessoas é que se enganam a si mesmas em relação a ele -, sua prática chegou ao fundo do poço e, portanto, não há mais condições efetivas de suas mentiras se sustentarem. A forte  credibilidade e sua robusta confiança não possuem mais o vigor de outrora, porque nunca existiram plenamente, apenas teve uma vida efêmera, construída na sombra de tsunamis e foram arrastadas para sempre e o povo acordou.
O velho Biné (tanto na idade quanto nas idéias!) com seu conservadorismo tenta incorporar e emplacar um discurso da renovação, porém, a sua própria trajetória o condena a permanecer no descrédito. Vejamos, então, quais foram os grandes feitos realizados pelo ex-prefeito e que, agora, sonha retornar ao comando do aparelho de estado utilizando-se da mídia para aprofundar ainda mais sua fala enganosa e sonolenta:
ü  Procurou estabelecer um governo para poucos e de privilégios;
ü  Estabeleceu como meta prioritária a ditadura contra o povo e seus oponentes políticos;
ü  Institucionalizou práticas arbitrárias e usando instrumentos do Poder Público (Guarda Municipal) para violentar a cidadania e a liberdade do individuo (quem não se recorda das panelas de milho sendo derramadas em praça pública?);
ü  Não construiu no período de seu governo a Escola Presidente Lula (que fora finalizada na gestão de Zito);
ü  Desrespeitou acintosamente os trabalhadores da educação (inclusive, pagava um miserável salário de R$ 443,50;
ü  Não obedeceu aos ditames do PCCS;
ü  Recusou-se a implantar o Piso Salarial;
ü  Recusou-se a convocar um novo Concurso Público;
ü  Desviou material hospitalar e educacional (ainda bem que fora descoberta a tempo a carga com todo o material no KM 17);      
Eis, aí, um conjunto de atos e ações praticado pelo velho conservador e culturalmente atrasado candidato Biné. Permita-me aqui, fazer uma ponderação sobre a singularidade atávica e atabalhoada deste indefectível espírito atormentador que tenta a todo custo, manter-se vivo no jogo político. Por isso, decidi elaborar este pequeno texto aferindo pontos fundamentais para a sociedade civil refletir com maior clarividência a relação permissiva deste que considero a maior catástrofe política que Codó já tivera em sua centenária história! A sociedade civil codoense precisa e necessita, urgentemente, cumprir com sua tarefa: de negar e jogar no lixo da história o homem-mito e construtor da mentira deslavada, o Sr. Biné.   
A figura de Biné é tipicamente de um burguês emblemático, conservador e autoritário. Tal comportamento gera, por sua vez, a ideia da infalibilidade. Ele processa de forma sistemática essa ideia, objetivando consolidar sua hegemonia política mesmo sob as circunstancias negativas que se lhe impõe a história. Note que em sua fala (discurso) é nítido o tom autoritário, a impostação de sua voz treinada e repetitiva, o olhar mais do que sereno, visando passar uma imagem de homem profundamente sério; percebe-se que ele não diz a verdade, apenas ensaia defende-la; contudo, verifica-se uma profunda distancia entre o que diz e o que faz. É preciso distinguir o que é o dizer e o que é o fazer nesse processo. Ele tenta confundir, ideologicamente, a comunidade codoense, com essa fala discrepante e seus atos destoantes. Sua caricatura política já não mais surte efeito sobre a opinião pública por conta exatamente de uma impostura histórica vinculada à mentira deslavada; um exemplo típico de sua impostura mentirosa é posto à toda prova pela comunidade de Jatobá: afirmam os moradores da comunidade que ele mentiu tanto debaixo de uma arvore que acabou matando-a. A árvore não suportou tanta mentira e decidiu matar-se, para não mais ter que ouvir mentiras deslavadas. Essa é a principal característica de Biné: mentir, mentir e mentir. 
Darei um exemplo de sua fala enganosa e, diria, prodigiosa, no sentido lato e oposto da palavra verdade: observe que ao falar em seu programa eleitoral estes dois pólos diametralmente opostos na opinião pública. De um lado, ao afirmar que faz o que diz, na verdade, ele exprime uma ação notadamente pseudoverdadeira, pois, o caráter sustentador de sua fala (discurso) é pautado no assistencialismo famigerado.
A Herança Maldita deixada por Biné, nós a expurgamos definitivamente de nossa convivência, e a substituímos pela manifestação da verdade, do belo, da liberdade e da democracia e cujo reflexo se percebe na vida cotidiana de cada codoense que desfruta de todos esses elementos.
Codó não precisa cultuar a mentira deslavada e nem tampouco se submeter a um regime de opressão e de perseguição. Codó clama por mais liberdade, democracia, desenvolvimento e cidadania. Codó quer e deseja ampliar sua cultura, seu desenvolvimento e proporcionar mais alegria ao povo. E nessa caminhada temos uma opção positiva que já conhecemos: Zito Rolim. Sua gestão conflui para a formação e identificação com o povo. Representa simbolicamente, um momento de extraordinário processo de superação em relação ao atraso e ao despotismo de outrora. A caricatura política de Biné jaz perante a opinião pública que, decidiu permanecer com a forma e a conduta desprendida de Zito Rolim frente ao poder executivo.
É muito visível essa distinção administrativa entre um e o outro. De um lado, tivemos uma experiência amarga, podre e mal-elaborada. Isto significou um período de extremo atraso em todos os sentidos, comprometendo as bases de desenvolvimento, prejudicando a economia local, engessando-a; proporcionou a queda do desemprego, mediante a ausência de grandes projetos compartilhados com o governo federal. Em síntese, essa caricatura política, manifestou toda sua poderosa incapacidade administrativa numa só alusão: a mentira deslavada. O povo é sapiente, já definiu o seu futuro, já optou pela continuação da mudança e quer uma cidade prospera e mais feliz!
Precisamos recompor nossos sonhos e utopias. Precisamos conservar a democracia e alimentar a liberdade para que amanhã nossos filhos e filhas tenham o direito de viver e conviver numa sociedade marcada pela perspectiva de um futuro melhor e de paz. Não podemos negar a nós mesmos, não podemos negar à historia de continuar sua caminhada perpetua nos ensinado o que há de melhor e mais suave para nossa coexistência pacifica.  
O povo negará essa Herança Maldita e, certamente, será o guia desse navio em mais uma grande e extraordinária batalha decantando a sua incondicional liberdade, perfilando-se no rumo certo.

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

O CULTOR DA DEMOCRACIA E DA LIBERDADE

O processo político local se desdobra numa crescente tendência inovadora. Isto pode ser verificado in loco, nos diversos segmentos da estrutura administrativa como: educação, infraestrutura, assistência social, agricultura e etc. Tal desenvolvimento ocorre, em virtude da vontade política do gestor em querer acertar.
A irrupção moderno-modernizante desse processo nasceu a partir de 2008, com a notável e difícil derrocada da elite dominante reacionária e de direita (comandada pelo cacique Binê Figueiredo). A árdua vitória contra a direita reacionária e seus aliados deveu-se a uma articulação política ampla e bem elaborada, comprometida com a mudança e a transformação social.
A ideia central do projeto proposto era, inevitavelmente, inverter a lógica política (predominantemente tradicional e conservadora) e o ponto elementar consistiu na perspectiva de implementação e fortalecimento da democracia e da liberdade plena aos concidadãos deste solo oprimido. Esses dois pressupostos impuseram, rigorosamente, o perfil e o estilo da gestão; além disso, consagrou ao gestor a possibilidade de redimensionar o caráter e a natureza do edifício público, visando, dessa forma, pontuar as prioridades fundamentais. A partir do conjunto de prioridades elencadas por intermédio das Audiências Públicas e lançadas no PPA (Plano plurianual, 2010-2013) foi possível diagnosticar as demandas sociais e, no decorrer do período executá-las sucessivamente. O resultado dessa articulação político-institucional trouxe uma roupagem nova ao município; pois, todas as ações realizadas podem ser vistas a olho nu; não há, portanto, necessidade dos concidadãos codoenses procurarem o gigantesco microscópio norte-americano “Rambo” – como tem solicitado, insistentemente, os oposicionistas, ao povo, a enxergar as obras feitas pelo governo.
O quilate da gestão “Cuidando de Nossa Gente” só poderá ser comparado por outros gestores e pela sociedade civil organizada somente daqui a 20 anos e, se, somente se, insurgir nesse período uma liderança popular da envergadura de Zito Rolim e que seja, efetivamente, progressista e visionário.
O perfil e o estilo que norteia o administrador Zito Rolim tem como pano de fundo: o respeito ao cidadão comum, às entidades de classes, sindicais, os movimentos sociais e populares e que, tem impacto direto no seio da sociedade civil organizada de forma positiva. O reflexo disso é tão intenso e profundo que gera encantamento e admiração do povo humilde. O carisma avassalador – dote individual de Zito Rolim - arrebenta e estraçalha os grilhões da rejeição; destrói, impiedosamente, o falatório sofismável da oposição eternamente fragilizada pela falta de credibilidade e de confiança, por que são, por demais conhecidos de todos nós!
Que os oposicionistas de plantão, desfraldem suas bandeiras manchadas pelo ópio da vergonha e do ódio, e continuem a esbravejar tolices; incitar a discórdia, fermentar a inveja, disseminar a infâmia e delegar à mentira o papel solene de apresentar a afronta e o desrespeito à opinião pública; porém, nada disso, será suficiente para quebrar a fidelidade e a confiança popular depositada pelo povo ao gestor Zito Rolim.
A construção de um governo pautado na reforma da cultura política tradicional-conservadora e que desvencilha um novo ciclo tendo como parâmetro fundamental a democracia e a liberdade plena, sem dúvida nenhuma, tem gerado desconforto às elites dominantes viciadas às práticas nocivas do privilegio à custo do dispêndio público. Essa cultura sofreu um corte horizontal e, agora, constrói-se uma cultura marcada pela preservação do direito e da justiça social aos menos abastados socialmente. Figura, por conseguinte, a viva expressão de um governo que não se limita – a uma prática dolosa - cotejar entre seus asseclas miseráveis a divisão do bolo, deixando de fazer investimentos necessários ao desenvolvimento social da comunidade e, sim, proporcionar as condições efetivas para resgatar a esperança daqueles que, historicamente, foram rejeitados e sofreram um processo contínuo de abandono, opressão e vileza por parte da elite dominante reacionária e de direita.
Temos, em síntese, um governo que teima restituir, bravamente, a condição fundamental da pessoa humana: sua dignidade. E, para isso, tem trabalhado intensamente em prol da comunidade levando obras que beneficiam de forma coletiva as pessoas da zona rural e urbana. Não listarei as obras individualmente, pois, já o fiz anteriormente, pontuo apenas um contraponto aos nossos ferozes algozes que se proclamam  oposicionistas e detentores da solução imediata de todos os problemas e mazelas sociais existentes e, olha, que não são poucos!
Diante da atual conjuntura política não há mais espaço para os filisteístas disseminarem suas miopias e nem suas medíocres ideias mirabolantes na tentativa vã de conquistar o apoio popular e se transformarem da noite para o dia nos sagrados profetas que sacudirão as estruturas sociais da cidade e revelarão sua grandiosa metafísica política. Não são nem dignos de pena, imaginem de honra!? Quanta infantilidade carregam consigo, supor que a população acreditará em suas áridas e torpes ideias e que promoverão a redenção de Codó num simples toque do condão da fada mágica e, tudo, se transformará em beleza e alegria; desenvolvimento e riqueza. Cuidado cidadão codoense com essas profecias malucas e cheias de performances!
O mais importante elemento Zito Rolim conserva em si: a simplicidade. E a correspondente manifesta-se na valorização de uma cultura forte e incidente: o apreço à democracia e a liberdade plena. Foi exatamente pelo inverso da questão escolástica que a municipalidade pressente o futuro sendo reformado e alinhado a uma nova civilidade local. E tudo isso, é fruto direto de uma gestão  preocupada com o seu povo! A simplicidade desse governante tem carreado uma forte tendência de captar simpatia daqueles que foram enganados pelos representantes das elites dominantes reacionárias e de direita; principalmente, na zona rural, aonde houve um prolongado período de completo abandono pelo poder público.  No entanto, a influência desempenhada pelo gestor “quitandeiro” ante o povo simples tem contribuído para o fortalecimento e o crescimento político de forma bastante significativa em relação à comunidade rural. O gestor “quitandeiro” reconstrói, silenciosamente, o sentido vibrante de cidadania e o sentimento de valorização - de cada homem e de cada mulher - alimentando seus sonhos com a possibilidade concreta de realizar algo que os beneficiem, sem, contudo, utilizar-se dos expedientes estúpidos e condenáveis para obtenção de dividendos políticos, simplesmente ele faz e o faz com responsabilidade social.
Repito: não foi necessário o povo delegar o poder local a um experiente político (uma velha raposa sedenta de fome pelo poder) e/ou um douto (aqui, faço menção à questão escolástica) para reformar a cultura política e promover uma mudança substancial na comunidade em relação ao passado, pois, a historiografia local denuncia que, a gestão pública sob o controle dos ditos “experientes” e “doutos”, o município sofreu profundamente os reveses e os açoites da imoralidade pública e da falta de compromisso com as políticas sociais. Contudo, recentemente (2008), a indicação feita pela comunidade codoense foi a de um “quitandeiro” (sem formação acadêmica), cujo resultado otimizado se depreende nas diversas áreas; demonstra o caráter e o perfil de que, para gerenciar o setor público basta ter vontade e responsabilidade. Diante dessa intrigante realidade, desejo centrar minha posição como o gestor dispensou para a questão da democracia e da liberdade, imprimindo seu perfil e estilo de governar.
Portanto, percebe-se o alto grau de comprometimento e respeito ante a participação popular e suas inerentes manifestações. Zito Rolim soube com destreza e muita habilidade tratar essas questões pertinentes. Nunca se recusou a debater e discutir com os movimentos sociais e populares. Manteve-se sempre aberto ao dialogo e alinhado às reivindicações populares. Essa postura o coloca como um homem que cultua um espírito elevado e preserva em si, o sentimento de respeito à Democracia e à Liberdade plena.
Partindo desses pressupostos, afirmo: a) Codó vivencia um intenso processo de desenvolvimento em diversas áreas; b) A gestão optou pelo caminho da supressão de todos os instrumentos repressivos e direcionou uma política de reciprocidade e de equilíbrio entre os atores sociais; c) Restabeleceu a confiança do ente federativo e aproximou o povo do poder; d) Consolidou a cultura da paz e solidificou a questão democrática e a liberdade. Codó respira, finalmente, o ar da liberdade plena; inspira confiança e sente a leveza e suavidade da alegria, retira do povo a mordaça do silencio que explode em contentamento. Codó simboliza a verdadeira essência da tranquilidade e do bem-estar. O povo está feliz! A felicidade é um reflexo direto de como a gestão tem se comportado e se relacionado com os cidadãos e cidadãs. Por fim, devo acrescentar apenas mais um pequeno detalhe: um governo verdadeiramente democrático se mira nas aspirações populares e, neste sentido, Zito Rolim tem se mantido coeso e fiel ao povo simples que reclama por cidadania e respeito.