quinta-feira, 16 de junho de 2011

UMA CRÍTICA CRÍTICA AO "CRÍTICO NOTÁVEL"

Ao elaborar este pequeno texto o fiz com dois propósitos básicos: 1. Derrubar, em definitivo, com a petulância e arrogância oculta no ostensivo palavreado oco e sem teor disseminado aleatoriamente por vós, ‘insuspeito’ filósofo; 2. Desmistificar vossa frágil personalidade moral e o modo de vida que não lhe pertence.
Antes, porém, de adentrar no mérito da questão em pauta, farei uma incursão sobre o caráter e sobriedade de sujeitos verdadeiramente críticos e dialéticos. A ciência nos fornece os elementos fundamentais para a compreensão da História, contudo, para que possamos efetivamente dominar os mais variados conceitos e campos sociais é imprescindível despojarmo-nos da inquietante capacidade espiritual de refletir e pesquisar 
Uma das mais nobres virtudes humanas são a sabedoria e a humildade. Contudo, apropriar-se do saber e do conhecimento e da humildade não é tarefa fácil, pois, requerem do sujeito alguns elementos tais como: tempo, dedicação, investigação, reflexão e, sobretudo, paixão pela pesquisa. 
A formação intelectual do sujeito depende de algumas circunstâncias que o ajudam nesse processo contínuo de aprendizagem. E, em relação ao campo do conhecimento e as potencialidades intelectuais de nossa rica cidade (falando culturalmente), onde temos grandes vultos de renome pertencentes ao nosso torrão, como p. ex., na arte, na poesia, na literatura e na filologia. Isso nos orgulha imensamente, e nos fornece elementos significativos para que possamos desvelar outras expressões de igual relevância para engrandecer o nome de nossa alvissareira Codó futuramente.
Mas, além disso, devo acrescentar uma portentosa novidade: o surgimento de um novo nome no campo da ética, da política e da filosofia que se faz revelar de forma altaneira e surpreendente no limiar do século XXI: O ‘insuspeito’ filósofo Cícero de Sousa. Figura emblemática. Detentor de uma retórica bastante peculiar. Se auto-proclama defensor dos menos favorecidos; seletivo em suas contumazes entrevistas parece-lhes que não existe nenhuma outra pessoa com capacidade intelectual para desfrutar do “glamouroso” mundo da ciência teórica, do poder de convencimento e, acima de tudo, das avaliações conjunturais espetaculares expostas pelo mesmo. Sujeito de rara e extrema cultura que, de longe, obscurece e tangencia a luz e reduz a pó os grandes mestres do pensamento universal tais como: Thomas Morus (Utopia), Platão (A República), Aristóteles (Ética a Nicômaco), Thomas Robbes (O Leviatã) Maquiavel (O Príncipe), Engels (A Origem da Família, da Propriedade Privada e o Estado), Karl Marx (Das Kapital), Leon Trotsky (A Revolução Permanente), Antonio Gramsci (Os Intelectuais e a Organização da Cultura), e o não menos importante filósofo francês precursor do Existencialismo (corrente filosófica inaugurada pelo filósofo dinamarquês Soren Kierkegaard e o alemão Martin Heidegger) moderno Jean-Paul Sartre (O Existencialismo é um Humanismo) e, por fim, o também não menos seleto de todos os filósofos alemães: Friedrich Nietzsche (Gaia Ciência, Aurora, Ecce Hommo), entre outros. ‘Insuspeito’ filósofo vossa compostura social é por demais exagerada. Seu fabuloso e inesgotável universo vocabular e conhecimento é pura ciência, deixa-nos embriagados, encantados e enriquecidos. É absurdamente engenhoso o seu arquétipo estilo não tão populista, mas, extremamente antipático, demagógico e insuportável, para ser sincero! 
Ó ‘insuspeito’ filósofo teu comportamento social caracteriza bem o sujeito que és. Aliás, não és sujeito, tu és apenas abjeto, aquilo que, filosófica, sociológica e antropologicamente é classificado como individuo sem identidade, sem personalidade, sem moral, sem ética (no sentido lato do termo) em ti, repousa apenas um sentimento: o da bajulação e o da subserviência em grau profundo em relação à corte imperial. Serves apenas como pilhéria à comunidade intelectual e ao povo codoense. É terrivelmente deprimente constatar a vossa voluptuosa vontade de ser reconhecido como alguém com poder de decisão suprema e, para alcançar tal intento te submetes ao desarrazoado ato impenitente de bajulador incorrigível. Tal condição o expõe ao ridículo e ao vexame.
Todo ser humano carrega consigo um sonho, obviamente, você o tem também; mas, em vós, isso é latente e é impossível negar; o teu semblante o denuncia e a tua fala o confirma. Contudo, a tua voraz e infinita sede de poder pelo poder e a capacidade de engendrar armadilhas para prejudicar o teu próximo age com tamanha naturalidade que comove até mesmo nosso Pai Celestial. ‘Insuspeito’ filósofo tua máscara já caiu, nenhum cidadão(a) codoense que, intelectualmente, reflita o mínimo possível, sobre teu deslumbrante comportamento social, certamente, o colocará no seu devido lugar: na lata de lixo.
Ó grande interprete de todos os saberes da ciência política, até quando permanecerás habitando o submundo das sombras? Ó grande mestre do saber social, econômico e cultural, a partir de qual momento te apresentarás para a sociedade com a tua verdadeira “teoria do conhecimento?” É verdade que tens uma fabulosa retórica comparável somente ao notável nem-nem-nem do sociólogo FHC, figura tão ‘respeitável’ e ‘venerável’ pelo povo europeu e, vós, pelo povo codoense.
Ó grande ‘insuspeito’ filósofo, sem dúvida, vosso incansável desejo de ‘ser mais’ é bem ilustrativo quando observamos vosso comentário postado a um blogueiro dizendo: “Eu ganhava bem e tinha liberdade como secretario,portanto,a minha saida não foi por cargo e nem salário,mas sim por ver um governo começar a seguir um outro rumo,diferente do que se defendeu durante a campanha”. Note bem a palavra-chave que determina o vosso caráter: ‘liberdade como secretario’ (grifo nosso) é, de fato, o ponto crucial e a demonstração irretocável desse gigantesco desejo de ‘ser mais’; tua ousadia e atrevimento o colocaram numa perspectiva de derrota, pois, fostes agressivo e a-ético em várias situações enquanto membro do governo municipal. Volto a reexaminar a questão de fundo: o oportunismo e a subserviência irretocável praticado vós. Em nenhum momento, na condição de Secretário de Educação, utilizei tal função para impor minha vontade e demonstrar o lado verdadeiro de minha personalidade, diferentemente de ti, ò grande ‘insuspeito filósofo’ que, apenas na condição de Assessor de Planejamento, demonstrastes de forma inequívoca o teu lado ambicioso e extremamente vulgar de agires. Quanta falta de sensibilidade, quanta vontade de ‘ser mais’ do que qualquer outrem! Devo confessar-lhe que, é imensamente admirável tua inventiva capacidade de dissimulares visões macros e inverídicas. Senão vejamos um caso concreto: quando ainda pertencias ao governo municipal, sempre tentava se projetar e se mostrar superior a todos em seu derredor, inclusive, em relação, ao próprio Secretário de Educação - este que vos escreve -, tal atitude, chegou ao extremo do absurdo quando pronunciastes que o governo era o “Prefeito da Educação”, Oh! Quanta honra deve ter sido para o nobre Chefe do Executivo logo no inicio de seu mandato ser, merecidamente, por vós, agraciado com tal título. Ora, ora, é preciso de fato, ter muita visão política futurista para afirmar contundentemente isso! Deveras isso constitui uma assertiva completamente destoante e desafinada (para estabelecer um comparativo entre o batuta do maestro e os demais membros de uma Orquestra Sinfônica). Note bem que, não havíamos sequer terminado o primeiro ano de governo e, logo, estávamos nos ambientando à estrutura global do poder local, como podia ser taxativamente nomenclaturado² de ‘Prefeito da Educação’? Essa apologia ao nosso governo, definitivamente, caracterizou toda tua irreverente bajulação – naquele momento – para agradá-lo e, com isso, granjeares prestigio e força perante a opinião pública, tal fato, coloca-o simplesmente na esteira da irresponsabilidade e da imaturidade sobre a realidade concreta. Na verdade, esse “agradabilíssimo eufemismo” nada tem de notável e de inovador. Creio que o próprio Prefeito sentia-se mal com essa titulação, tanto o é que logo após a sua “irreparável saída” o nosso governo perdeu a efervescência desse magnífico título reconhecendo, finalmente, sua realidade e que precisamos avançar e muito, nesse campo, para atingirmos tal título. Contudo, estamos depreendendo esforços no sentido de minimizar as terríveis mazelas deixadas por gestores descompromissados e omissos. Gostaria, no entanto, de frisar em relação à vossa pessoa enquanto mentor intelectual de fatos e situações factóides, argumentando o seguinte: pois, não é tarefa fácil encontrar hoje um sujeito com vossa imponente e rara cultura. Hoje percebo o quanto vossa “ampla e profunda cultura” nos faz falta e, isso, é terrível para todos nós que representamos a Secretaria Municipal de Educação. Um verdadeiro pandemônio se instalou no interior de cada departamento, todos se encontram “atônitos” e “confusos” em decorrência de sua – repito – “irreparável saída”. O que fazer agora, sem a tua magnânima e gigantesca expressão cultural associada à habilidade de resolver problemas candentes de forma imediata? Verdadeiramente, tenho que confessar: a tua “irreparável saída” constituiu um novo ciclo e uma nova relação interpessoal numa perspectiva de respeito recíproco, reconhecimento das relações hierárquicas, sem, contudo, haver dissensões e retaliações entre nossos assessores. O clima é de paz e harmonia! Na verdade, estamos reaprendendo - numa perspectiva de horizontalidade das relações interpessoais -, a importância de trabalhar produtivamente, além, claro, do novo modo de ver as pessoas cordialmente. 
Agora, ‘insuspeito’ filósofo, permita-me aprofundar uma avaliação sobre vossa atitude em relação ao seguinte comentário: “O normal em Codo são as pessoas abandonarem o governo no último dia de administração.Também, pularem para o grupo de quem vai vencer.Eu pedi a minha exoneração por me decepcionar”.  É preciso esclarecer o contraditório dessa assertiva por dois motivos essenciais: o primeiro, de ordem estritamente moral; o segundo, por conta da ruptura do Imperador com o atual governo e você o acompanhou. É muito evidente vossa servidão ao Imperador. Tal postura é até irritante, pois ela (a exoneração) transcorreu dentro de um processo contínuo por ser exagerado, carregando consigo o amadorismo, a imaturidade e o infantilismo recorrente. E, ainda, tentas justificar sua saída como se tivesse sido traído por Zito Rolim, ficando, assim, ‘decepcionado’. Esse comentário é simplesmente desconexo, sem sentido e esdrúxulo. Impõe-nos a imperiosa necessidade de estabelecer um esclarecimento a respeito desse posicionamento: Vós, ‘insuspeito’ filósofo, cometera grave erro em apropriar-se da função de Assessor de Planejamento e, a partir daí, agia com tamanha ‘liberdade’ que simplesmente se caracterizou como um verdadeiro tolo e tagarela. Afinal, nunca exercera de fato, a função como deveria fazê-lo. Fostes tremendamente um afoito reprodutivista das ideias alheias. Onde está, efetivamente, teu conhecimento e tua originalidade? Deixastes, por acaso, no campus da UFMA, certamente!
É preciso, ainda, fazer justiça com vós, diante de vossa notável e eminente “humildade”, conforme se verifica na seguinte frase: “(...)Tudo isso eu vou aceitar você me chamar,mas deixar de particibar desse maravilhoso espaço?nunca.Vá preparando mais adjetivos porque eu não vou ficar de fora de um blog que registra mais de quarenta mil participantes”.  É extraordinário o vosso nível vernacular – repito – e, considerando a proposição em pauta: nada! O nada deve ter algo de excêntrico como excêntrico tem sido a vossa postura para impressionar intensamente o imaginário popular através dos holofotes midiáticos. Contudo, vos reafirmo categoricamente: diante de tantas ações depreciativas e falta de conduta ético-moral o povo codoense já deve ter sua opinião e/ou juízo formado sobre ti. O ato de reafirmação (na 1ª pessoa do caso reto), como é o vosso caso, fica muito claro na tentativa de querer – volto a relembrá-lo -, ‘ser mais’ quando dizes: “(...) mas deixar de particibar (sic) desse maravilhoso espaço?Vá preparando mais adjetivos porque eu não vou ficar de fora de um blog que registra mais de quarenta mil participantes”, oh! Quanta preocupação com vosso ego, com vosso umbigo: “quarenta mil participantes” deixai-vos de ser tolo e aprendei a ser mais sensato e maduro naquilo que dizes. Esta valorosa e contundente fraseologia denuncia o quanto és pedante! Não demonstras em nenhum momento, altivez, serenidade e delicadeza para expressar com notório saber filosófico uma resposta sã e humilde. Ó ‘insuspeito’ filósofo vós devíeis compreender a grandeza da História e entendê-la dialeticamente. Observai a seguinte premissa menor: de um lado, propugnava um discurso do desenvolvimento, do progresso e da democracia no interior de um governo que, de fato, detém algumas características disseminadas por ti, porém, sem “motivo aparente”, decides romper com esse mesmo governo e desencadeastes uma intensa batalha de “acusação” e “críticas inférteis” contra o governo que servira recentemente com intensa e invejável satisfação; e, de outro, tentas, agora, desclassificá-lo em toda sua essência, questionando tudo que o governo fizera (cuidado com vossa língua, tenha cuidado com o espectro da coerência e, sobremodo, da ética; vós tendes uma irresistível e imensa facilidade para o campo camaleônico que compromete severamente tua quase identidade social). Seria mais sensato se mantiveres no silencio, pois, toda tua ladainha não provoca mais nenhum frenesi no seio da sociedade codoense, já deste teu contributo atestado de conduta reprovável. 
O item dois do inicio deste texto, define com bastante propriedade especialmente a parte “b” do mesmo “... e o modo de vida que não lhe pertence” (grifo nosso) que revela a insustentável leveza de tua alma e disseca o teu espírito social, denuncia concretamente o lado oportunista e chauvinista - que simboliza o conteúdo de teu discurso -, pois, renega a própria família e declaras, publicamente, um desejo insensato de ser filho da Família Imperial. E, por isso mesmo, sempre manifesta essa – e, orgulhosamente -, tendência em ser o “filho que a Família Imperial nunca teve”. Isso é terrível e, até mesmo, doentio. Caro ‘insuspeito’ filósofo o verdadeiro ser humano deve ter como principio a condição de gente, e ser gente é ser independente e autônomo, é possuir valor moral e ético, é lutar sempre pela dignidade, defender irrestritamente a verdade e o amor próprio e nunca anular a si mesmo, para agradar terceiros (coisa que vós eminente ‘insuspeito’ filósofo não é digno de conservar em si, tais elementos).
Ao reportar-me a esses elementos o faço apenas com a fina ironia de que para alçar vôos o ser humano não precisa se submeter a nenhum processo de degradação moral e servidão condenável. Mas em vós, isso é profundamente latente e revelador! Aquietai o vosso espírito e descansai dessa invencível batalha de querer ‘ser mais’ (de em si, para si) e, para atingir tal propósito agrega em torno de si as diversas manipulações vis; deixai que a própria História se encarregue de colocá-lo no seu devido tempo e no apropriado lugar: a lata de lixo.
Codó não merece expressão tão vulgar e maniqueísta que simboliza tamanha pobreza e raquitismo intelectual em seu quadro de “notáveis’, pois, ó temerário ‘insuspeito’ filósofo, vós sois, verdadeiramente, o anacronismo da imperfeição e a antítese da deficiência dos saberes. Comportai-vos e silenciai!

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