segunda-feira, 3 de setembro de 2012

HERANÇA MALDITA

Desmistificar uma estrutura de governo numa perspectiva democrática e libertária exige da sociedade civil a capacidade de constatar o elemento mais importante desse processo: a avaliação positiva do governo. Nessa linha de raciocínio, parto de alguns pontos nodais que servirão de base para a sociedade civil refletirem e estabelecerem uma comparação racional e equilibrada sobre o processo político desenvolvido nesses três últimos anos, sobretudo, em relação ao ex-gestor Biné Figueiredo e o seu modelo administrativo medíocre. É, na verdade, um esforço teórico extremamente importante que se apresenta. Nosso propósito com este texto é:
§  Fornecer informações com o máximo de evidencias palpáveis;
§  Indicar caminhos menos tortuosos e menos reacionários;
§  Construir uma ampla visão sobre a perspectiva da transformação que permeia a vida social de cada codoense em sua totalidade.  
O primeiro e mais importante passo a ser dado pela sociedade civil é interiorizar sua identidade ideológica, visando apropriar-se da realidade social que circunda de forma bastante intensa cada sujeito codoense. O segundo passo consiste em desejar – a sociedade civil como intérprete de si mesma – uma concepção de vida e de mundo absolutamente marcada pelo fenômeno da democracia, da liberdade e do desenvolvimento pleno. E, terceiro ter uma clara consciência de sua responsabilidade enquanto sujeito interventor no processo sociopolítico. Não é mais possível e tolerável, a convivência da sociedade civil com o conceito deformado de política com ‘p’ minúsculo¹ como atualmente estamos vivenciando; é imprescindível que alteremos esse conceito para melhor e que tal conceito expresse sua verdadeira essência transformadora. A idéia primaz, aqui, é realmente provocar uma discussão num patamar de primeira grandeza trazendo à tona, os fatos reais e pondo-os despidos de sua estupidez e arrogância!
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¹. Ao utilizar o termo mencionado, o fiz com a finalidade em ridicularizar e desdenhar a prática amorfa, doentia e extremamente perniciosa à comunidade local envolvendo o assistencialismo miserável, a indução da dependência sobre os oprimidos e explorados social, política, econômica, cultural e ideologicamente. Exemplo clássico: a tentativa de subordinar o sujeito com a oferta de bebidas e outros meios que, direta e indiretamente, institui o ‘caldo depositário’ da corrupção silenciosa e trapaceira. É profundamente desumano instituir esse instituto tão prejudicial e vergonhoso ao processo licito de liberdade e movimento do sujeito. À medida que tal dimensão ganha completa mobilidade torna-se cada vez mais, num processo destruidor da mais bela criação humana: a ética e a decência humana. Devo acrescentar que, na atualidade, essa cultura do “é dando que se recebe”, temos uma conjugação reprovável divina, pois, o homem nasceu para se constituir em exemplos dignificantes e pensamentos elevados, não em um ser que perde a noção de respeito mútuo e se expõe, desumanamente em relação ao seu semelhante afrontando violentamente sua cidadania.
Aqui, falo de Herança Maldita! Portanto, falo de Binê Figueiredo!         
Ao identificar a mística política conferida ao ex-prefeito Biné de que é um homem bom e generoso para com os pobres e miseráveis, não titubeie: tenho que desmitologizar o mito. E, assim, estou procedendo. A figura política de Biné é a tipificação mais extremada da opulência, da vergonha e da maldade. A principal característica dessa figura é a mentira deslavada. Ele agrega essa cultura como sintoma fundamental de sua prática, na verdade, ele já não consegue mais enganar a ninguém – as pessoas é que se enganam a si mesmas em relação a ele -, sua prática chegou ao fundo do poço e, portanto, não há mais condições efetivas de suas mentiras se sustentarem. A forte  credibilidade e sua robusta confiança não possuem mais o vigor de outrora, porque nunca existiram plenamente, apenas teve uma vida efêmera, construída na sombra de tsunamis e foram arrastadas para sempre e o povo acordou.
O velho Biné (tanto na idade quanto nas idéias!) com seu conservadorismo tenta incorporar e emplacar um discurso da renovação, porém, a sua própria trajetória o condena a permanecer no descrédito. Vejamos, então, quais foram os grandes feitos realizados pelo ex-prefeito e que, agora, sonha retornar ao comando do aparelho de estado utilizando-se da mídia para aprofundar ainda mais sua fala enganosa e sonolenta:
ü  Procurou estabelecer um governo para poucos e de privilégios;
ü  Estabeleceu como meta prioritária a ditadura contra o povo e seus oponentes políticos;
ü  Institucionalizou práticas arbitrárias e usando instrumentos do Poder Público (Guarda Municipal) para violentar a cidadania e a liberdade do individuo (quem não se recorda das panelas de milho sendo derramadas em praça pública?);
ü  Não construiu no período de seu governo a Escola Presidente Lula (que fora finalizada na gestão de Zito);
ü  Desrespeitou acintosamente os trabalhadores da educação (inclusive, pagava um miserável salário de R$ 443,50;
ü  Não obedeceu aos ditames do PCCS;
ü  Recusou-se a implantar o Piso Salarial;
ü  Recusou-se a convocar um novo Concurso Público;
ü  Desviou material hospitalar e educacional (ainda bem que fora descoberta a tempo a carga com todo o material no KM 17);      
Eis, aí, um conjunto de atos e ações praticado pelo velho conservador e culturalmente atrasado candidato Biné. Permita-me aqui, fazer uma ponderação sobre a singularidade atávica e atabalhoada deste indefectível espírito atormentador que tenta a todo custo, manter-se vivo no jogo político. Por isso, decidi elaborar este pequeno texto aferindo pontos fundamentais para a sociedade civil refletir com maior clarividência a relação permissiva deste que considero a maior catástrofe política que Codó já tivera em sua centenária história! A sociedade civil codoense precisa e necessita, urgentemente, cumprir com sua tarefa: de negar e jogar no lixo da história o homem-mito e construtor da mentira deslavada, o Sr. Biné.   
A figura de Biné é tipicamente de um burguês emblemático, conservador e autoritário. Tal comportamento gera, por sua vez, a ideia da infalibilidade. Ele processa de forma sistemática essa ideia, objetivando consolidar sua hegemonia política mesmo sob as circunstancias negativas que se lhe impõe a história. Note que em sua fala (discurso) é nítido o tom autoritário, a impostação de sua voz treinada e repetitiva, o olhar mais do que sereno, visando passar uma imagem de homem profundamente sério; percebe-se que ele não diz a verdade, apenas ensaia defende-la; contudo, verifica-se uma profunda distancia entre o que diz e o que faz. É preciso distinguir o que é o dizer e o que é o fazer nesse processo. Ele tenta confundir, ideologicamente, a comunidade codoense, com essa fala discrepante e seus atos destoantes. Sua caricatura política já não mais surte efeito sobre a opinião pública por conta exatamente de uma impostura histórica vinculada à mentira deslavada; um exemplo típico de sua impostura mentirosa é posto à toda prova pela comunidade de Jatobá: afirmam os moradores da comunidade que ele mentiu tanto debaixo de uma arvore que acabou matando-a. A árvore não suportou tanta mentira e decidiu matar-se, para não mais ter que ouvir mentiras deslavadas. Essa é a principal característica de Biné: mentir, mentir e mentir. 
Darei um exemplo de sua fala enganosa e, diria, prodigiosa, no sentido lato e oposto da palavra verdade: observe que ao falar em seu programa eleitoral estes dois pólos diametralmente opostos na opinião pública. De um lado, ao afirmar que faz o que diz, na verdade, ele exprime uma ação notadamente pseudoverdadeira, pois, o caráter sustentador de sua fala (discurso) é pautado no assistencialismo famigerado.
A Herança Maldita deixada por Biné, nós a expurgamos definitivamente de nossa convivência, e a substituímos pela manifestação da verdade, do belo, da liberdade e da democracia e cujo reflexo se percebe na vida cotidiana de cada codoense que desfruta de todos esses elementos.
Codó não precisa cultuar a mentira deslavada e nem tampouco se submeter a um regime de opressão e de perseguição. Codó clama por mais liberdade, democracia, desenvolvimento e cidadania. Codó quer e deseja ampliar sua cultura, seu desenvolvimento e proporcionar mais alegria ao povo. E nessa caminhada temos uma opção positiva que já conhecemos: Zito Rolim. Sua gestão conflui para a formação e identificação com o povo. Representa simbolicamente, um momento de extraordinário processo de superação em relação ao atraso e ao despotismo de outrora. A caricatura política de Biné jaz perante a opinião pública que, decidiu permanecer com a forma e a conduta desprendida de Zito Rolim frente ao poder executivo.
É muito visível essa distinção administrativa entre um e o outro. De um lado, tivemos uma experiência amarga, podre e mal-elaborada. Isto significou um período de extremo atraso em todos os sentidos, comprometendo as bases de desenvolvimento, prejudicando a economia local, engessando-a; proporcionou a queda do desemprego, mediante a ausência de grandes projetos compartilhados com o governo federal. Em síntese, essa caricatura política, manifestou toda sua poderosa incapacidade administrativa numa só alusão: a mentira deslavada. O povo é sapiente, já definiu o seu futuro, já optou pela continuação da mudança e quer uma cidade prospera e mais feliz!
Precisamos recompor nossos sonhos e utopias. Precisamos conservar a democracia e alimentar a liberdade para que amanhã nossos filhos e filhas tenham o direito de viver e conviver numa sociedade marcada pela perspectiva de um futuro melhor e de paz. Não podemos negar a nós mesmos, não podemos negar à historia de continuar sua caminhada perpetua nos ensinado o que há de melhor e mais suave para nossa coexistência pacifica.  
O povo negará essa Herança Maldita e, certamente, será o guia desse navio em mais uma grande e extraordinária batalha decantando a sua incondicional liberdade, perfilando-se no rumo certo.

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