sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

O IMPERIO DO TERROR... NUNCA MAIS!




A nossa luta - da sociedade civil e das diversas correntes e forças políticas do campo progressista, de centro e, até mesmo conservadores moderados uniram-se – em defesa da liberdade e da possibilidade acreditando na mudança. Tal circunstancia teve conseqüências altamente positivas, pois, o ano de 2008 foi colocado à prova e o sentimento popular de indignação cedia lugar para o da esperança e da prosperidade; substituindo o autoritarismo pela democracia; o atraso pela tímida e forte reestruturação cultural e institucional; o empoderamento dos movimentos sociais e o crescente fortalecimento da participação popular fazendo suas históricas reivindicações.
A idéia de se construir um governo com características populares numa cultura histórica de negação de direitos elementares ao povo oprimido e excluído como tem sido feito ao longo do tempo sob o comando das elites dominantes não constitui tarefa simples e fácil, até mesmo para aqueles setores que, de uma forma ou de outra, propunham introduzir mudanças substancias na estrutura de poder, visto que, na composição das alianças políticas entrou vários segmentos com pensamentos e características semelhantes à prática e cultura exercitada pelos representantes conservadores no exercício do poder. E nesta linha de raciocínio, obviamente, interesses se chocam e, então, inicia-se um processo de desmonte da Frente – ou, sei lá qual a denominação – que, geralmente, assume características oportunistas e reacionárias culminando na sua imediata dissolução. A partir daí o novo governo tem uma tarefa de reagrupar e consolidar uma nova composição política para garantir a governabilidade sem traumas.
Ao inserir essa pequena ilustração o fiz com uma proposição de explicitar a atual conjuntura política municipal e, a partir desse elemento, lançar mão do intelecto e avaliar com maior propriedade essa realidade social, educacional, cultural e, especialmente, o comportamento político das diversas forças e correntes que se proclamam de Oposição e colocam-se como alternativa no enfrentamento acirrado e ferino contra a gestão atual. Portanto, a tarefa e responsabilidade de desenvolver uma avaliação imparcial de um processo social e com repercussão política devem asseverar a importância de se utilizar um método seguro e já comprovado cientificamente: o Materialismo Histórico e Dialético.
   Partindo desse pressuposto imprescindível na contextualização dos fatos acima referido, a nossa tarefa impõe-se na perspectiva do olhar imparcial do objeto em questão. A ciência nos mostra isso, por conseguinte, não tenho o direito de deturpá-lo e direcioná-lo numa perspectiva subjetivista-objetivista. Mas, vamos nos preocupar com objeto em análise.
Avaliar a atual conjuntura política municipal obriga-nos a voltar ao passado recente e mediante esse processo verificamos algumas diferenças díspares sobre a cultura administrativa, senão, vejamos pontos centrais:
1.      O ano de 2005-2008 foi simbólico no que tange ao espírito refratário do gestor sobre a possibilidade de proporcionar uma gestão profundamente democrática e com característica desenvolvimentista; no entanto, o que predominou foi um estilo conservador, tradicional e um tom autoritário. Por fim, uma gestão marcada pelo atraso estupendo em todos os segmentos da administração e a instalação da corrupção maldita.
2.      A sociedade civil em franca indignação e revolta com o estilo acima referido tomou uma decisão e fez uma opção por outra perspectiva que se lhe apresentava. E o processo de disputa política, de fato, se confirmou: uma nova candidatura plantada, floresceu, cresceu, amadureceu e saiu vitoriosa do pleito em 2008. A conquista se deu numa grave crise institucional de gestão que, de forma direta, se refletiu na sociedade civil que apontava para uma saída mais progressista, querendo e desejando uma profunda mudança na estrutura do aparelho de estado local invertendo assim, a lógica do estilo anterior, oportunizando a construção e implementação de uma nova forma de gerenciar a coisa pública. No entanto, a desconstrução de uma estrutura político-administrativa viciada e fragilizada historicamente, deve sofrer, primeiramente, um corte epistemológico cultural; pois, estabelecer uma ruptura com a tradição clássica de gestão conservadora como a nossa exige, por um lado, a coragem e a determinação de impor com energia um estilo moderno e coerente com os princípios constitucionais, na verdade, uma gestão baseada no pressuposto legalista. As indicações feitas entre os componentes das alianças para assumir os Cargos Comissionados e de Primeiro Escalão, geralmente, são as caras de sempre, todos viciados. São raros aqueles que assumem essa condição de gestor de alguma Pasta e impõe seu estilo de administrar baseando-se nos princípios da gestão pública e com o compromisso de ser ético honesto e responsável.
A CONSTRUÇÃO DE UMA GESTÃO PÚBLICA DE QUALIDADE E COM DEMOCRACIA
O verdadeiro homem público se inspira nos valores e ideais republicanos. E ser republicano, é antes de tudo, ser um democrata. E para demonstrar esse espírito desbravador e seu amor pela causa precisa externar seu pensamento e suas teorias sobre a concepção de mundo, o caráter social das formas de governança, seus conceitos em relação às temáticas atuais como economia, educação, cultura, política, minorias, gênero etc. Além disso, ele precisa ter uma trajetória ilibada, que contemple as necessidades primordiais de um povo e transmita absoluta confiança; não possua máculas e nem um tipo de acusação que implique em sua conduta social e ética.
Na atualidade é uma raridade encontrarmos um homem público com um perfil dessa magnitude. Construir uma liderança política que, de fato, congregue todos esses valores constitui árdua tarefa, porém, não impossível. Infelizmente, a nossa cultura ainda é muito conservadora sobre o caráter político das correlações de forças – as disputas entre as legendas - na configuração de um governo baseado na democracia e na gestão com eficiência e qualidade. O traço elementar desse modelo de gestão está sendo gestado.
 A participação popular e o movimento social de base não têm sido reprimidos, ao contrário, articula-se com total liberdade e o governo vê isso com bons olhos. Na verdade, o município vive um de seus raros momentos de respeito ao cidadão por parte do atual gestor. É singular a capacidade social da gestão em proporcionar melhores condições ao povo; as diversas políticas públicas realizadas vêm contribuindo sistematicamente pela melhoria do padrão de vida daqueles que precisam dos serviços públicos com qualidade.
É notória e pública a distinção entre a gestão atual e a antecessora, notadamente, no aspecto da vitalização social. A cultura implementada consegue expressar o sentimento de gratidão da sociedade civil e, certamente, saberá estabelecer o equilíbrio essencial na perspectiva da continuidade dessa mudança importante para toda a cidade. O futuro não pode retroceder! É preciso crescer, é necessário aprofundar as mudanças e inovar mais ainda!   
O PASSADO NÃO PODE SER O PRESENTE E O PRESENTE NÃO PODE SER O PASSADO: O CRITÉRIO DA MUDANÇA DEVE PERMANECER

Ao abordar o conceito de Gestão Democrática tive a preocupação e o cuidado de colocar os elementos mais expressivos para construir a identidade e o pensamento de um modelo agregado ao caráter semi-progressista de uma cultura democrática.
O fato de a sociedade civil fazer uma opção política objetivando expressar sua indignação com a prática da corrupção revela sua capacidade de fazer uma leitura dialética da realidade social que permeia diretamente sua vida individual e coletivamente. Diante disso, nosso município recentemente passou por um processo com essas características, o que prova, efetivamente, a decisiva força política da sociedade civil quando manifesta sua indignação com o que é errado.
O passado (Biné Figueiredo) não pode ser o presente como alternativa para o futuro, pois, já tivemos duas experiências sob seu comando e, diga-se de passagem, foram duas experiências terríveis e escabrosas, tanto política quanto socialmente. O eixo de sua cultura política é baseado na centralização e no autoritarismo; associado ao imediatismo e ao condenável assistencialismo – ou seja, a inaceitável tripudiação com a miséria engendrada por ele mesmo -, o que o torna um verdadeiro fetiche da imoralidade, da perversidade e do rancismo.
O presente (Zito Rolim) não pode ser o passado, por conseguinte, deve ser o futuro no presente como alternativa para continuar as mudanças iniciadas nesses primeiros três anos de gestão. O eixo principal de sua gestão passa, inevitavelmente, pela consolidação e fortalecimento da democracia, a plena liberdade e o respeito aos filhos codoenses. A concepção dos construtos sociais desenhados aparece na perspectiva - visível, de sua incansável luta em conseguir as casas populares do Programa do Governo Federal Minha Casa Minha Vida (1.000 unidades).
O fundamento da gestão democrática delimita-se pelo cumprimento da legislação e é com esse suporte que o governo deve se empoderar e determinar seu estilo marcante.
O futuro de uma determinada região e/ou cidade não deve se pautar meramente na idealização da imagem do gestor perfeito, mas, fundamentalmente, na caracterização de um projeto ousado, inovador e democrático que traduza, verdadeiramente, os sonhos e desejos de toda a comunidade.  É isso que marcará a gestão em nível federal, estadual e municipal.
Partindo do pressuposto acima (subtítulo) a idéia é estabelecer um comparativo entre a representação política simbolizada nos dois gestores. A priori, a marca registrada do passado (Biné Figueiredo) que quer a qualquer custo ser o presente com ares de um gestor competente e inovador, querendo representar o futuro com o discurso pobre, repetitivo e demagógico; o que circunscreve a verdadeira face oculta intelectual do pretenso futuro é o conteúdo de sua fala: o nada! Mas, mesmo assim, o nada encarnado na personificação de Biné, assume algo de existencial e, assim, torna-se caracteres verdadeiros. Não é possível que o povo se permita enganar a si mesmo com a ideia de que o passado (Biné) possa ser efetivamente, o presente; para o bem de Codó, diga não ao passado, ao retrocesso, a tudo aquilo simboliza a desgraça e o atraso.
O não retorno do recente passado certamente contribuirá para que as condições materiais postas na atualidade não sejam quebradas e abandonadas. O povo precisa compreender essa dimensão política fundamental sem perder de vista sua capacidade reflexiva.
O ano de 2012 será muito politizado. A politização é um instrumento importante para a sociedade civil utilizá-lo em seu beneficio. O aspecto a ser considerado nesse processo sucessório é a independência e a sua autonomia frente às demandas propostas pelos gestores. É provável que haja apenas duas candidaturas de peso para a disputa em igualdade pelo poder local. De um lado, a figura bestial do passado (Biné Figueiredo) querendo ocupar posição de destaque; e, de outro, o atual gestor, o presente representando o futuro com a garantia da democracia, da liberdade e do respeito ao povo codoense. Nesta óptica, evidenciam-se os elementos opostos entre os gestores e suas concepções de gestão. A verdadeira obra a ser construída é aquela imaginada e articulada pela sociedade civil. Uma sociedade precisa preservar sua história, sua identidade e sua cultura e, para isso, necessita agir com imparcialidade e coerência. Do mesmo modo que a sociedade civil clama por homens públicos com espírito republicano e éticos, ela precisa, por sua vez, escolher os seus representantes com a devida decência e autonomia. O velho “urso” não é exemplo para mudar algo. Já está comprovada tal argumentação! O velho “urso” já não dispõe de tanta força e agilidade para assegurar seu território e, por isso, debalde em seu próprio espaço perdido!  O velho “urso” hibernou no tempo. Permanece preso ao passado, não conseguiu e não consegue se adaptar às mudanças tecnocientificas e, tenta produzir um arremedo de discurso assemelhado ao da pós-modernidade na vã tentativa de convencer o público jovem e até mesmo o seu seleto grupelho de subordinados a acompanhá-lo nesse processo de conquista do poder político local em 2012. Essa caricatura de liderança só pode ser comparada ao grande terrorista do século passado que praticou crimes contra a humanidade: o tresloucado e ditador Adolf Hitler. O passado lastimável não pode jamais ser um retorno benéfico visto que o mesmo só trouxe consigo mazelas, atrocidades, maldade e terrorismo contra o povo.
Codó não pode se dá ao luxo de promover o retorno desse inimitável passado escabroso, marcado pela cultura fétida da perseguição, tal modelo só tem paralelo na História na sombria Alemanha Nazista e na Itália Facista. A nossa vocação é democrática, não se coaduna com os trejeitos ditatoriais aplicados na America Latina e na Europa. A nossa vocação é pela perspectiva do desenvolvimento equitativo de nossa cidade. A nossa vocação é introduzir novos parâmetros que legitime a participação popular na construção de políticas públicas efetivas. A nossa vocação é ampliar a relação institucional em relação ao povo, outro grande avanço conquistado na gestão atual: o empoderamento popular. A nossa vocação é preservar o respeito a todo cidadão e cidadã que se sintam codoense verdadeiramente. A nossa vocação é projetar o município na perspectiva democrática e desenvolvimentista; é cuidar com carinho e amor cada pedaço deste torrão; é ensinar a tolerância, é alimentar a prática da convivência social saudável.
A nova Codó respira desenvolvimento e quer ser modelo. A nova Codó não se envergonha de seus frutos colhidos nesse período de quatro anos, ao contrário, faz questão de se exibir, de se mostrar e mostrar o que proporcionou para os seus filhos e filhas. A nova Codó não é um modismo é um fato real. A nova Codó não é um paraíso, mas, é ela mesma, com todas as suas características especificas ou não. A nova Codó é um símbolo: o da cidade cidadã. A nova Codó é a cidade resgatada!
Queremos, agora, ampliar e consolidar todas as conquistas realizadas com a continuidade de um governo que democratizou o poder e redirecionou as políticas públicas em nível local, melhorando a qualidade de vida da população! Nunca mais, o Imperador! Fora!

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