sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

A TRAÇA


A pósmodernidade trouxe consigo a ideia da sociedade do conhecimento ou, simplesmente, a complexidade do conhecimento e, nela, o individuo tenta acompanhá-la de um modo, ou de outro; a habilidade e a capacidade intelectual é o recurso natural para que tal indivíduo se sobressaia nesse novo panorama socioevolutivo. Para um individuo atingir sua maturidade intelectual – e, a partir dela -, desenvolver atividades pertinentes ao contexto em que está inserido, deve, a priori, ser um profundo articulista e, ao mesmo tempo, demonstrar e dominar os conteúdos abordados. É interessante que façamos aqui, algumas considerações nessa linha de raciocínio no que tange as características que define, de fato, um profissional com capacidade para exercer com mestria sua função tendo toda uma clareza das situações e circunstancias particularmente as que os envolvem emocional e profissionalmente:
ü  O caráter e a natureza da política profissional exigem, em primeiro plano, a imparcialidade e probidade ética;
ü  O comportamento dúbio do profissional impõe a seriedade e o compromisso enquanto sujeito do processo informacional;
ü  A falta de preparo e de compromisso compromete seriamente a imagem, a identidade e, sobremaneira, a credibilidade do profissional que supõe ter enquanto transmissor de informação;
ü  A conduta profissional deve orientar a caminhada sem nenhuma fissura em sua biografia.  
Diante dessa observação cabe uma pequena pergunta: você profissional possui realmente as características e as virtudes impostas à sua formação e, principalmente, seu trabalho?
Bom, mediante isso, quero abster-me do silêncio e da omissão perante a insolúvel entrevista concedida pelo ilustre Sr. Alberto Barros ao ancora do Programa Confidencial, Marcelo Rocha, no dia 07 de janeiro de 2012; ater-me-ei, especificamente, sobre a educação. Tal posicionamento merece de minha parte uma brevíssima retomada:
1.      A ideia da competência administrativa e/ou incompetência, ao longo da evolução histórica está indissociada do discurso burguês construído pelos setores políticos dominantes tentando de forma aviltante desqualificar quem está no comando do poder. E como estou à frente de um Cargo Comissionado estratégico e fundamental para garantir uma excelente visibilidade ao governo pelo trabalho realizado, nada oportuno para que vós tenteis implantar uma articulação negativa desejando, assim, minha fragilização e desestabilização, porém, vo-lo afirmo que, recentemente, tentaram tal pecha sem sucesso. Devo dizer-lhe, ainda, da tranqüilidade sobre a  minha capacidade administrativa, que está intimamente ligada à minha coerência, ao meu espírito elevado de humildade e respeito e da minha honestidade inconteste.
2.      É muito triste verificar a completa insolvência e total despreparo de ambos (tanto entrevistador e entrevistado) sobre o nome da figura que supostamente iria substituir-me (primeiro, ela não reside em Caxias e nem trabalha na UEMA, perdão, mas, ali, sim, foi uma demonstração clara de amadorismo e infantilidade com a informação, tenha piedade desse profissionalismo quedado! Ufa!). A articulação (que, por sinal, foram muitas!) para tentar provocar uma revolta e/ou antipatia do gestor sobre minha pessoa, nunca tivera sucesso e nem sensibilizou o prefeito Zito Rolim para solicitar o cargo por incapacidade ou outro motivo; o fato real é que detenho e gozo da confiança plena do prefeito Zito Rolim e, acredito, por uma questão de merecimento por tudo que represento e simbolizo enquanto homem público decente e ético.
3.       Ora, se de um lado, percebo a finalidade de seu famigerado discurso destituído da veracidade e da verdade, na vã tentativa de macular a minha imagem e pondo a toda prova o meu completo analfabetismo educacional (ou seja, minha completa incapacidade teórica e prática sobre a temática educacional); devo argüir com muita sobriedade que me sinto à vontade para debater tema tão importante e discorrer sobre sua aplicação para instaurar um novo conceito sobre o ato de reeducar o homem (e, quem sabe, você mesmo ser reeducado para conviver nas relações sociais e interpessoais de maneira menos impoluta e menos pedante, uma marca de sua pessoa. De outro, vislumbro concretamente a vossa irresponsabilidade e pressa na construção mal elaborada do discurso velado, sem consistência e cheio de nuanças ridículas.
4.      Sr. Alberto Barros vós sóis um individuo marcado pela opulência e a ambição desmedida; sua fome infindável pela aparição é profundamente doentia. Na realidade, uma medida humana só pode ser efetivamente sopesada, pelo valor moral da Ética Humana, contudo, vós sóis, destituído desse valor fundamental e, além disso, és mais um, que desceu à vasta escuridão da sordidez. Foste inoportuno, não zelaste pela boa conduta profissional e disseste na entrevista, mui ardilosamente, mentiras sobre a realidade educacional - foste testemunho vivo desse momento explosivo de desenvolvimento na área educacional -, por isso, perdeste o maior patrimônio que um homem pode possuir: a dignidade. O verdadeiro representante de valores nobres não age de forma sub-reptícia, visando desconstruir fatos e verdades utilizando-se apenas de palavreados soltos, sem nexos e frágeis – somente por uma mera e ilusória mudança de agrupamento político pressupondo, com isso, gerar expectativas com cunho político que, de uma forma, ou de outra, atingisse duplamente o objetivo traçado com tal tática:
ü  Primeiro, gerar uma intensa insatisfação popular em relação ao governo Zito Rolim, tentando com isso, fragilizar e fracionar a unidade interna e sua conseqüente estabilidade; porém, tal intento não será alcançado, pois, a governança é robusta e sólida.
ü  Segundo, e, como resultado dessa insatisfação popular o beneficiado seria o pré-candidato e filhote do Imperador mordaz; teu novo chefe! Servirás a ele impiedosa e fielmente, fato lamentável! Inauguras, na verdade, um novo ciclo em que teu perfil como profissional está manchado e descredibilizado perante a opinião pública. Aliás, diga-se de passagem, que a opinião pública, conforme dizes tu: “é um povo sábio e não podemos subestimá-lo, pois, ele está acompanhando todos os fatos”.
Sr. Alberto Barros ao elaborar o presente texto com o sugestivo título, o fiz para afirmar a simbologia representada pelo teu comportamento e pelo desserviço emprestado naquela enfadonha entrevista. Foi um ato impensado e, diria até, heróico, sob o ponto de vista da subserviência e toda plenitude da desgraça que se apossou de ti, a partir de sua manifestação maldosa e criminosa. Por isso, o considero como uma traça que corrói e destrói os sonhos e os desejos do povo codoense aludindo asneiras. Sr. Alberto Barros a verdadeira luta por espaços não consiste em estabelecer tramóias e, sim, demonstrar através de atos e palavras sinceras a nossa intenção e nossos objetivos, sem nunca perder de vista a lealdade. Esse é verdadeiramente, o sentido da explosiva confiança adquirida.
Finalmente, expresso meu veemente repúdio ao ato impensado, infantil e oportunista, na tentativa insólita de desqualificar o governo Zito Rolim, além de tentar imputar uma pecha à minha persona grata, também, tentado atingir meus brios, no entanto, nenhuma dessas maquinações porá em xeque a sólidez do governo Zito Rolim e nem a quebra de confiança do Prefeito sobre mim. Permita-me dizer-lhe que a confiança só é cultivada, alimentada e consolidada se houver um elemento que complemente o seu sentido real e não a razão inversa rompendo laços abruptamente como fora praticado por vós, sem levar em conta os elementos constitutivos: a discrição, o tempo e a lealdade.
Sr. Alberto Barros o homem dotado de princípios e ética quando desempenha funções públicas importantes em qualquer esfera, ao sair deve ser discreto, não deve ser espalhafatoso como uma prostituta de bordel que sofre agressões de seu parceiro, mas, não pode fazer nada – pois, ela está vendendo sua paixão e, quem vende alguma coisa não pode se queixar, posteriormente se o preço foi ou não justo -; entretanto, em vosso caso, não foste agredido e nem sofreste punição alguma, ao contrário saíste por iniciativa própria, para alardear inverdades sobre a educação e outras coisas mais. Seria mais sensato e menos opróbrio se fizesse do silente o teu oráculo; terias mais ganho e, certamente, adquiririas admiração e mais respeito da comunidade e, não demonstrar irreverentemente tua ignomínia extremada satisfazendo, assim, ao ego do Imperador – teu eterno chefe, aliás, que te criara e alimentara - esfomeado pelo poder político.       
Diante desse lastimável quadro de horror intelectual preparado pelo teu novo eterno chefe, O Imperador e divulgado pela mídia, digo apenas uma frase: sinto muito, mas, a hora é de avançar nas conquistas e novas realizações. O futuro é promissor perante a experiência da gestão atual.  
     

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